23 de nov. de 2010

Excelência no atendimento ao cliente é possível?

MV Gerir uma empresa não é nada fácil. Gerir de maneira que a empresa dê resultados positivos é mais complicado ainda. É muito fácil perder o foco na gestão. É muito fácil esquecer o que é mais importante e investir tempo e dinheiro em áreas e processos que acreditamos ser essenciais e, no final, perceber que os resultados não foram aqueles que esperávamos.

Vamos a um exemplo prático. Se sua empresa vende um produto ou presta um serviço. Para ter resultados positivos, ela necessita que alguém adquira esse produto ou serviço e, principalmente, que fique satisfeito com o negócio que fez a ponto de indicar a outro cliente e retornar para comprar novamente.

Eu sempre digo que a boa venda só é realizada quando o cliente volta para comprar de novo e indica um novo cliente. Isso sim, para mim, é fidelização...

Você, como gestor, prepara tudo para obter um resultado positivo. Melhores fornecedores, gestão de processos, seleção de pessoal, TI, investe no layout do ponto de venda, propaganda nos mais diversos meios, etc.

Está tudo pronto, você tem certeza que as coisas vão acontecer e... nada. As vendas não disparam como você esperava. O que pode estar acontecendo?

Agora vamos olhar pelo ponto de vista do cliente. A loja é bonita, bons produtos, ambiente agradável mas, ao tentar obter alguma informação do produto, nenhum vendedor se colocou à disposição. Estavam mal informados quantos às características do produto. O vendedor que lhe atendeu parecia cansado, estava mais preocupado em “despachar” você que em realizar a venda. Não era nada simpático. Não estava preocupado com suas necessidades e sim, queria “empurrar” o mais caro a qualquer custo. Demonstrava impaciência e ficava olhando os outros clientes que entravam na loja em busca de uma “presa” melhor. Quando percebeu que era uma troca, perdeu imediatamente o interesse em você. Etc., etc., etc...

De todas as etapas da gestão que citei anteriormente, na preparação de uma empresa para alcançar bons resultados, nenhuma é mais importante que investir tempo e recursos na preparação de todos (eu disse todos) para o momento da verdade.

Definição: Momento da verdade são todas as oportunidades em que um cliente (ou potencial cliente) entra em contato com o atendimento de sua empresa.

É no momento da verdade que o cliente fará o juízo de valor a respeito de sua empresa e é isso, basicamente, que vai definir se ele vai comprar, vai voltar e vai indicar sua empresa.

Dito isto, fica claro que de nada adianta ter investido recursos em bons produtos, marketing, loja, etc., se a experiência que o cliente teve no momento em que entrou em contato com sua empresa foi negativa.

O que fazer?

Normalmente o que tenho visto, na prática, é que para resolver este problema as empresas investem em treinamento. Posso garantir. Isto não funciona!

Calma, eu explico. Apenas treinar seus funcionários não basta. Eles sozinhos, após poucas horas na sala com um instrutor, não darão aos seus clientes momentos da verdade inesquecíveis.

O que deve ocorrer na sua empresa é uma mudança cultural. Isso tem que começar de cima para baixo. Deve existir uma “cultura” de excelência em relação ao atendimento ao cliente. Essa cultura deve ser disseminada, não através de slogan ou cartazes, mas através de atitudes concretas de quem está na gestão inspirando sua equipe a fazer o mesmo. Seus funcionários têm que copiar suas atitudes... pegou?

Quando a cultura de excelência em relação ao atendimento estiver vigente na sua empresa, a partir de você, e dos processos que foram implantados para dar suporte a isso, ai sim, treinamento periódicos, sistemáticos, de preferência no modelo de workshops e com avaliação, devem ser implantados para manter o “machado afiado”.

Espero ter ajudado você a perceber que a solução para resolver o problema de ter clientes insatisfeitos, e que não voltam, não é simples ou requer ações pontuais. É necessário a implantação de um programa voltado a alcançar este objetivo.

Caso deseje saber mais sobre esse assunto e até implantar essa metodologia na sua empresa, não deixe de entrar em contato.

Até a próxima.

 

Crédito da imagem

18 de nov. de 2010

QR Code: Essa moda ainda vai pegar

Link do Web Diálogos em QR Code

Pequenos, discretos e com um grande potencial, esse novo código de barras pode revolucionar o modo como interagimos.

Imagine que você está andando num museu sem nenhum guia. Você simplesmente para numa pintura e vê, ao lado de sua breve descriação, um código de barras meio diferente, quadrado. Você saca o seu smartphone, coloca num programa decodificador e visualiza o código. Instantaneamente o código leva você à um vídeo (do youtube, por exemplo), em que surge um guia que lhe explica toda a história por trás daquela pintura e ainda lhe oferece vários outros links caso você queira ir mais à fundo. Impossível? Não mais.

O QR Code é um código de barras 2D onde QR significa Quick Response. A principal vantagem desse código é que ele permite a inserção não somente de números, mas também de letras e caracteres especiais. Além disso, praticamente qualquer smartphone equipado com uma câmera de vídeo pode decodificar os códigos a uma distância razoável, permitindo que usuários comuns possam ler os códigos em diferentes ambientes.

Grandes empresas, como a Nike, em âmbito internacional, e a Nova Schin, em âmbito nacional, já estão utilizando o QR code para divulgarem suas marcas. Na campanha da Nike Nike Running Belgium , ela distribuiu vários QR Codes pela capital da Bélgica, como se fossem checkpoints, onde os corredores deveriam visualizar os códigos e o sistema autimaticamente computava quanto tempo o corredor levou de um ponto até o outro, fazendo um ranking dos corredores mais rápidos da cidade.

No caso da Schin, ela criou um painel com vários QR Codes cada um com frases que completavam uma campanha “E se…”. Isso ainda é apenas a ponta do iceberg. Aplicações em QR Code podem ser colocadas e bares, boates, shoppings e fazer integração com mídias sociais. O grande limitador é que muitas pessoas ainda desconhecem o uso dos QR Codes ou não sabem como baixar e instalar um programa em seus smartphones. Mas seu uso deve crescer conforme a população for deixando os celulares de lado e começarem a utilizar os Smartphones.

Dados divulgados pelo censo 2010 mostram que o número de celulares já superou o número de habitantes no país. Para que esses celulares se transformem em smartphones é apenas uma questão de tempo.

Do site: http://www.webdialogos.com

14 de nov. de 2010

Funcionário ou Você S.A. ?

capa Há muitos anos, quando li o primeiro exemplar da revista Você S.A., caiu uma ficha na minha cabeça. Eu entendi que, definitivamente, eu jamais seria funcionário de ninguém. Mesmo que trabalhasse em uma empresa com carteira assinada, mesmo assim eu não seria funcionário.
Como isso funciona? Simples: é uma questão de ponto de vista. Quando li aquela revista e vi seu nome “Você S.A.” entendi que eu sou uma empresa. Sou seu principal administrador e responsável pelos seus resultados. Meu produto é o meu serviço. Minha matéria prima são os meus conhecimentos adquiridos em anos e anos de leitura. Meus clientes são todas as empresas que contratam meus serviços e a carteira assinada nada mais é do que o modelo de contrato adotado entre nossas empresas.
Entendi mais. Que a remuneração que recebo das empresas que me contratam é o meu faturamento bruto e que, ao final do período de apuração, tenho que averiguar se tiver lucro ou prejuízo.
Entendi que esse contrato de “prestação de serviços” terá remuneração e durabilidade compatível com a satisfação deste cliente, que me contrata, e com os resultados obtidos a partir desta parceria.
Entendi que trabalharia por projetos e não por tempo de contratação. Sempre que fui “prestar meus serviços” para uma empresa (cliente) sempre fiz questão de entender o escopo pelo qual fui contratado. Sempre procurei entender quais problemas eu fui contratado para resolver. Desta forma, sempre procurei montar planos de ação para resolver estes problemas e mostrar o resultado do meu trabalho (serviço prestado).
Acredito, depois de tantos anos, que esse é e o melhor modelo de comportamento para qualquer funcionário: uma Você S.A.. Uma empresa individual prestando serviço para uma Empresa LTDA.
Não existe subordinação e sim objetivos compartilhados. Não existe hierarquia e sim responsabilidades distintas. Não existe cobrança e sim apresentação de resultados. Não existe reunião com o chefe e sim reunião de administradores. Não existe demissão e sim rompimento de contrato. Não existe ordem e sim acordo.
Uma utopia... será? Tudo é apenas uma questão de ponto de vista...
Comigo tem dado certo.

8 de nov. de 2010

Como divulgar seus negócios usando pouco dinheiro?...


Divulgar um produto ou serviço pode ser um investimento considerávelmente caro. Entretanto, o retorno dessa aplicação, se bem efetuada, é de grande valia e garante um fluxo melhor para os negócios. Mas como podemos fazer o marketing de nosso empreendimento evitando desperdiçar dinheiro?

Isso é extremamente simples: basta segmentar o público. O marketing direcionado tem um impacto maior e custa bem menos do que aquele realizado para tentar atingir todas as pessoas possíveis. Defina seu público-alvo e trabalhe com ele. Desvendando seus hábitos de consumo e suas características psicológicas, é possível utilizar canais de divulgação específicos que causam o efeito desejado.

Uma boa dica, por exemplo, é sempre cadastrar um cliente que já visitou seu estabelecimento, arquivando seu endereço de e-mail. Esse é um consumidor potencial que já conhece o seu produto e pode voltar a comprá-lo. Eventualmente, enviar uma mala-direta com promoções e ofertas, ou divulgando novidades sobre seu empreendimento, pode ser extremamente eficiente e muito barato!

Anunciar em jornais e revistas de bairro também é bastante proveitoso. Essas mídias costumam circular entre os moradores da região próxima ao seu empreendimento que, ao visualizar sua marca no impresso, reconhecem e tornam seu ponto de venda uma referência.

Outra ferramenta com ótimos retornos (e totalmente gratuita) é o famoso boca-a-boca. Mas, para ter um efeito positivo, exige do empreendimento um bom atendimento e muita simpatia. Se um cliente for bem atendido e estiver satisfeito com o que consumiu, irá comentar com amigos, familiares e conhecidos sobre seu negócio, o que poderá aumentar suas vendas. Existem diversas formas de se fazer propaganda de um negócio, basta saber quem você quer atingir.

do site http://makroatacadista.blogspot.com

7 de nov. de 2010

10 métricas eficientes em mídias sociais

Métricas para mídias sociais realmente eficientesMuitas pessoas ou empresas pensam que é fácil emplacar uma campanha em mídias sociais. Talvez por pensar que basta mandar scraps para todos os contatos no Facebook ou Orkut e ficar esperando o lucro certo. Uma das dificuldades encontradas por muitos dos que enveredam por esses campos é a mensuração das campanhas. Aqui, eu enumero dez pontos que devem ser observados e que servem perfeitamente para avaliar se sua campanha em mídias sociais será ou não bem sucedida.

1. Você tem campanhas e estratégias?

Muita gente pode dizer que isso nem é tangível, mas você não chegará a lugar nenhum a menos que tenha definido alguns processos que podem ser medidos. Muitas pessoas pensam que uma campanha online se resume a ir lá, criar um perfil e esperar que as coisas aconteçam. Ter um plano de ação bem estruturado é um bom começo e mostra que você tem o entendimento básico dessas ferramentas e alguns de seus componentes. É importante lembrar que esses planos não são estáticos e requerem constante avaliação para que sejam sempre eficientes.

2. Está sendo ouvido?

Nesta fase, ser ouvido significa receber respostas. Quaisquer respostas. Alguns comentários ou seguidores devem estar aparecendo (entenderam?). A qualidade disso não é importante agora, já que você só está vendo se o “equipamento de transmissão” está funcionando.

3. Recebe respostas?

Já que o “equipamento” funciona, é hora de ver mais a fundo. Esta é a hora em que o teor das respostas importa; se as pessoas só lêem e não comentam. Sua mídia não será muito social se não é capaz de obter o engajamento das pessoas como você previu no primeiro passo.

4. As respostas são úteis?

Receber um “obrigado” e “excelente artigo”, além de massagear o ego confirmam que o que você está transmitindo está no caminho certo, mas é melhor que os comentários agreguem algum valor ao que está publicado. A discussão é uma das bases das mídias sociais e o ajuda a saber em qual direção você deve seguir. Serve como um termômetro para seu trabalho. Peça que comentem, faça perguntas e encorage a discussão.

5. Os seguidores e/ou leitores tendem a aumentar?

Você deve ganhar mais interesse em seu nicho através de direcionamento eficiente. Se isso não está acontecendo, você está com a mira descalibrada e precisa de ajuste. Aliado a isso, tenha a consciência de que você precisa de seguidores em seu nicho e não pessoas aleatórias.

6. Seus seguidores espalham a palavra?

Ter seguidores de nicho não significa que você não possa atingir outros grupos. Você pode apresentar seu conteúdo diferentemente, em outro contexto. Há milhares de pessoas interessantes em grupos interessantes paralelos ao seu. Você pode atingí-los com algumas simples mudanças de palavras-chave que podem resultar em um grande aumento de audiência.

7. Estão se referindo a você?

Em qualquer rede social, há pessoas com quem conversar sobre qualquer assunto. São conhecidos como os experts em determinado círculo de amizades. Você deve se tornar uma referência no assunto que você escolher e saber quantas pessoas o identificam como tal. As pessoas devem te reconhecer como uma fonte, uma referência; e esse número deve aumentar com o tempo. Você está monitorando esses comentários?

8. Que tipo de comentários negativos você recebe?

É fato: você receberá comentários negativos. O que é mensurável é como você categoriza isso e classifica de acordo com o uso que você fará em sua empreitada online. Se está sendo classificado como um spammer, você obviamente deve repensar todo o projeto ou estará fora do negócio. Isso é um caso extremo. Outros comentários como falta de clareza, mensagem incompleta ou que você é simplesmente alguém que repete o que os outros falam podem ajudar a traçar novas estratégias e melhorar a forma como você comunica. Comentários negativos podem ser o que você precisa para melhorar e chegar no ponto certo. Você só precisa saber ouvir as críticas e aprender com os próprios erros. No meio de tantos trolls, sempre haverão pessoas com críticas construtivas para te ajudar.

9. A taxa de cliques está aumentando?

Se você veicula anúncios, é essencial que você os monitore para saber como eles atingem os visitantes. Quando eles clicam nos seus anúncios estão demonstrando interesse e podem fornecer informação importante sobre o que você deve ou não veicular. Seus anúncios podem até não pagar muito no fim do mês, mas são uma boa fonte de informação para o seu marketing.

10. Qual é a qualidade da sua rede?

As pessoas conectadas a você ou que o seguem devem ter, preferencialmente, este perfil:
  • Eles devem ter uma boa rede de seguidores;
  • Devem ser pessoas bastante participativas;
  • Devem ser de um grupo relacionado ao seu;
  • Devem ser comunicativos.
Sei que esta lista não é um guia completo e nem uma verdade absoluta, já que a tecnologia se desenvolve muito rápido e outras coisas podem surgir. E eu sei que você também deve ter boas dicas. Comente e diga o que pensa. Assim como eu disse no tópico 4, nós também adoramos saber a sua opinião.


do site http://www.cursodeecommerce.com.br/blog

29 de out. de 2010

Por que os vendedores estão tão ruins?

v1 O desempenho dos vendedores em geral está péssimo. Tenho sentido isso no dia-a-dia e a sensação que tenho e que, a cada dia, esses profissionais estão se desvalorizando mais.
Despreparo, desatenção, descaso com os clientes, desconhecimento dos produtos e serviços com que trabalham, falta de argumentos, amadorismo… a lista poderia se estender mais.
O que poderia estar causando isso?
A causa pode estar nas próprias empresas que utilizam esses profissionais. Não reconhecer que os vendedores são de extrema importância para a organização e que, portanto, é necessário esforço e investimento na seleção, preparo, acompanhamento e remuneração pode ter como consequência resultados abaixo de medíocres.
Qualquer organização que dependa da comercialização de seus produtos e serviços tem que encarar a área comercial como estratégica. Isso não pode ser apenas na teoria, tem que ser demonstrado com ações concretas.
O resultado satisfatório de uma área comercial só será possível se a encararmos de forma profissional, com planejamento detalhado e implantação de ações concretas que a façam se diferenciar.
  • Recrutamento profissional de vendedores que apresentem perfil e comportamentos adequados às técnicas de vendas modernas
  • Treinamento exaustivo que deve ser mantido durante todo o tempo em que esse profissional estiver na função
  • Repensar e modernizar as técncias de vendas
  • Planejamento concreto das ações de vendas
  • Acompanhamento sistemático não apenas dos resultados mas de todas as fases do processo de vendas de cada profissional
  • Feedback sistemático com planejamento de ações de melhorias
  • Comemoração dos resultados
  • Planejamento de ações corretivas
Como podemos perceber, quando nos deparamos com um vendedor que apresenta despreparo, provavelmente encontraremos por trás,  uma área comercial despreparada.
O que você pode fazer para melhorar a área comercial da sua empresa? Pense nisso…

27 de out. de 2010

Homo sapiens X Homo coniunctus X Homo relevance

evol
Andei pensando sobre a teoria da evolução. Definitivamente o homem está mudando. Nos últimos anos a evolução tecnológica tem causado profundas transformações na nossa forma de ser e de nos relacionar com os outros. A maior de todas as transformações do mundo atual é, sem dúvida, a internet. Temos entregado grande parte de nossas vidas a ela. Estamos, paulatinamente, migrando nossa existência para uma realidade virtual. Trabalho, estudo, consumo e até relacionamento, tudo está na Internet: a grande rede.
Usando toda a liberdade que a criatividade me permite, resolvi imaginar a continuação da teoria da evolução a partir de onde parou: o Homo sapiens ou um homem sábio. Na minha visão, estamos entrando na era do “Homo coniunctus” ou um homem conectado.
É muito interessante você entrar em qualquer empresa e olhar como o ambiente de trabalho se transformou. Não existe quase interação real, no sentido de presencial, entre as pessoas. Dificilmente verá uma mesa com pessoas ao redor discutindo algum assunto. O que se vê são dezenas e dezenas de pessoas sentadas de frente a um computador, absorvidas na magia das telas. Hipnotizadas. Conectadas umas às outras, é verdade, mas agora tudo de forma virtual.
Na vida pessoal não é diferente. As redes sociais substituíram as salas reais onde amigos se encontravam para bater papo, se reencontrarem, colocar o “papo em dia”. Não há mais “papo” para ser colocado em dia... é tudo on-line. As salas das casas estão fadadas a extinção. Elas vão perder a razão de ser. Ninguém recebe mais ninguém em casa. Pra que salas? Serão substituídas por redes wireless...
E o conteúdo? Todos viraram provedores de conteúdo na internet. São bilhões de páginas escritas sobre tudo. Todos viraram especialistas em tudo.
O Twitter é a última fronteira. Quando começou tinha lá seu charme, mas cada dia está mais difícil acompanhar alguém. O volume é exaustivo, o conteúdo...
Isso tudo me faz pensar na necessidade de evoluirmos mais um pouquinho e, como se isso fosse possível, sugiro a nova era do homem, o ”Homo relevance”.
O Homo relevance ou homem relevante seria a tentativa de, apesar de estarmos em um mundo cada vez mais virtual, tentamos manter a conexão com a realidade. O Homo relevance teria cuidado ao gerar conteúdo, tentaria ser mais responsável com o que coloca na rede, tentaria cultivar as relações virtuais com o mesmo cuidado e respeito que o fazemos nas relações reais. Diminuiria seu número de contatos nas redes de relacionamento para poder cultivar os que sobrarem de forma real e se relacionar de fato com eles. Abaixo o networking! Ter contato com um monte de pessoas que você sequer conhece... pra que?
O Homo relevance é um desafio individual. Ser relevante! Fazer a diferença. Ser diferente. Não ser “mais um”... na rede.
Quem sabe?

19 de out. de 2010

O tempo e as jabuticabas

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver
daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela
menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela
chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir
quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos.
Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos
para reverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem
para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir
estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas,
que apesar da idade cronológica, são imaturos.

Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões
de 'confrontação', onde 'tiramos fatos a limpo'.
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo
majestoso cargo de secretário geral do coral.
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: 'as pessoas
não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a
essência, minha alma tem pressa...

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente
humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta
com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não
foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados,
e deseja tão somente andar ao lado do que é justo.

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.

O essencial faz a vida valer a pena. "

Rubem Alves

29 de set. de 2010

Criação da Sociedade Brasileira da Qualidade e Excelência na Gestão


Está em processo de formação a Sociedade Brasileira da Qualidade e Excelência na Gestão (SBQEG), uma organização sem fins lucrativos, constituída inicialmente na forma de uma rede social virtual (Linkedin Group), dela podendo participar todas as pessoas que desejarem compartilhar experiências em assuntos relacionados a todas as áreas da qualidade e da excelência na gestão.

A SBQEG tem por missão contribuir para a disseminação, junto às pessoas e organizações, de uma cultura da qualidade e excelência na gestão, através da divulgação do conhecimento existente, da promoção das melhores práticas em gestão reconhecidas pelo mercado e do incentivo à inovação e à aprendizagem contínuas.

As atividades da Sociedade serão regidas por seu Estatuto e Regimento Interno, que estão sendo elaborados e serão apresentados para discussão entre os membros.

Todas as pessoas que se inscrevem no Linkedin Group são consideradas membros regulares da sociedade e podem participar das discussões e dos trabalhos iniciados nos subgrupos: Organização SBQEG, responsável Odete Figueira, e Publicações SBQEG, responsável Marcos Georges. Assim, Odete e Marcos já estão atuando como Diretor de Organização e Diretor de Publicações, respectivamente.

Para o processo de formação e consolidação da SBQEG, estamos precisando de pessoas que proponham e coordenem os grupos de estudo (QMSS, Fundamentos, GP, Práticas de Excelência, etc.), provocando as discussões entre os membros. Precisamos também de coordenadores setoriais (têxtil, automotivo, etc.) e de coordenadores regionais (por área geográfica).

Nosso objetivo é criar uma Sociedade interativa, que dissemine conhecimento e contribua com o crescimento de todos.

Tornem-se membros, participem e divulguem!

22 de ago. de 2010

Todo Administrador é Empreendedor?

Pergunta de uma ex-aluna:

“Boa tarde Denis!
Como vai?

Gostaria apenas que você mim tirasse uma dúvida, se você puder desde já ficarei muito grata. É o seguinte: estou fazendo faculdade de Administração e na próxima quarta feira tenho que defender uma tese na qual eu acredito que nem TODO ADMINISTRADOR É EMPREENDEDOR!Baseado nos seus conhecimentos, qual é a sua opinião sobre o assunto: Você acha que todo administrador é empreendedor sim ou não?Aguardo uma resposta.
Sds,
Iargles Queiroz”

Resposta:

Olá Iargles,
Que bom que está concluindo seu curso. Espero que tenha muito sucesso na sua carreira.
Quanto ao tema, acho até fácil comentar. Digo isso por que essa sempre foi minha preocupação e até já escrevi sobre isso no meu blog: http://migre.me/16qLn
O fato é que o que define um Empreendedor não é sua formação acadêmica e sim suas competências. Desta forma, se você pesquisar, você verá na prática que grande parte dos empreendedores de sucesso não são formado em administração. Isto é uma pena pois, de fato, teriam muito a ganhar, e a melhorar suas empresas, se possuíssem a formação técnica do curso superior.
O contrário também é verdadeiro. Se os administradores formados trabalhassem suas competências empreendedoras, certamente teríamos muito mais empresas de sucesso, e isso é um grande diferencial para a economia de um país.
Assisti uma palestra a alguns anos que demonstrava que a grande diferença entre a economia vitoriosa dos EUA e a do Brasil estava no número de administradores que tinham aberto empresas e gerado renda para o pais.
Acredito, por fim, que a grande responsabilidade disso está nas próprias faculdades de administração que não priorizam, em sua grade de formação, as disciplinas que explorem o empreendedorismo. Se houvesse uma mudança neste sentido não teríamos casos como os que presenciei onde, em uma turma de 40 alunos, 30 estavam se preparando para concurso público e, dos dez restantes, apenas cinco iriam empreender abrindo empresas. Isto é lamentável é precisa ser revisto.
Espero ter te ajudado de alguma forma.
Forte abraço e sucesso.

11 de ago. de 2010

Você conhece carne de charque? Ou o conceito de valor agregado…?

Definição:
Carne de charque ou carne seca, também conhecida como carne-de-vento, carne-do-sertão, carne-do-Ceará, carne-do-Sul, ou jabá (do tupi yaba ou jabau, que significa fugir, esconder-se), é feita com carne bovina e esfregada com mais sal que a carne de sol e empilhada em lugares secos. As "mantas" de carne são constantemente mudadas de posição, para facilitar a evaporação. Em seguida elas são estendidas em varais, ao sol, até completar a desidratação.
Normalmente, nos pontos de vendas é apresentada desta forma:
charque
Não podemos dizer que é um produto nobre, como a picanha por exemplo, e consequentemente seu preço é bem menor.
E o que a gestão tem a ver com isso?
Nada, se não fosse o conceito de valor agregado!
O valor agregado é a percepção que o cliente (consumidor) tem de um bem (produto ou serviço) que atenda seu conjunto de necessidades considerando o benefício X preço em comparação com um bem disponível na concorrência, É atributo de qualidade (não tangível) somado, adicionado, enfim agregado a um bem (produto ou serviço), um diferencial que na percepção do cliente justifica sua escolha entre demais bens substitutos ofertados no mercado).
Olhe o que um supermercado fez com a carne de charque:
070820101492-2Notaram a diferença! Vários ‘cortes” especiais de carne de charque…
E o preço… fazendo empresários felizes!
E na sua empresa? O que pode ser repensado para aumentar seu valor agregado?

Exemplos de comunicação visual

Dia desses eu passava no depósito da empresa e me deparei com algumas embalagens de produtos frágeis. O que realmente me chamou atenção foi que, em uma delas, o pessoal do design da embalagem realmente levou a sério o conceito de chamar a atenção quanto à fragilidade do produto.
Vejam:
170720101425-2 Nesta primeira embalagem fica realmente claro que deve-se ter cuidado…
170720101423-2 Aqui confesso que talvez uma pessoa menos exclarecida tenha dificuldade em perceber que tenha que ter cuidado com o produto.
Mas veja essa:
170720101422-2Notou a diferença? Engraçado é que justamente essa era a que estava em lugar mais seguro… por que será?
Esse é um exemplo simples do cuidado que devemos ter com a comunicação  com o nosso público alvo. Quanto mais clara a mensagem, melhor será o resultado obtido.
Em que áreas da gestão podemos fazer um paralelo com esse exemplo?

31 de jul. de 2010

Ser quer ser promovido a gerente, aja como um desde já




Duas pessoas me escreveram na última semana com dúvidas semelhantes, o que fazer para serem promovidas a gestoras em suas empresas. Outro dia uma pessoa que trabalhava como gerente comercial e queria ser promovido a diretor me escreveu também. Obviamente que cada caso é um caso cheio de particularidades e ambiente próprio, os fatores que levam a uma promoção são muitos e variam, mas queria deixar aqui apenas um comentário sobre o assunto. Se você quer se tornar um gerente, diretor, gestor, ou o que for, passe a agir, se vestir, pensar e trabalhar como um desde já. A postura que você demonstra nas situações do dia a dia pode te ajudar. Você demonstrará aos poucos segurança e preparação. A pessoa responsável por promover, por escolher quem será o novo gerente, gestor, etc… levará em conta características, competências e atitudes dos candidatos. E quanto mais esta pessoa ver no candidato comportamentos ou competências que ela julga necessária ao novo posto, melhor. Se você desde já se porta dessa maneira, demonstra alguma dessas características, isso te coloca na dianteira quando da escolha.
E são muitos os fatores que compõe essa postura. Desde a habilidade de comunicação, o palavreado dentro da empresa, a capacidade de entregar resultados, de trabalhar sob pressão, do asseio e cuidado com a imagem pessoal, a atitude de se colocar a frente dos problemas, a organização, o grau de envolvimento com a empresa, entre muitas outras, fazem diferença.
E não estou falando para vocês deixarem de ser vocês mesmos, mas sim para que reflitam e percebam o que vocês podem fazer desde já que aos poucos será absorvido como um hábito e que levará naturalmente a uma promoção, ou seja, você já estará preparado e sendo um gerente sem perceber. Tenham certeza que já estão prontos para o novo desafio, pois a promoção pode sair pela culatra se assim não o estiverem, mas lembrem-se de não temer o desconhecido, certeza total nunca teremos. Assim, não deixe de manter sua personalidade e identidade, mas se quer ser um gerente, um diretor, um gestor, aja como um desde já. Facilite a vida para quem quer te promover. Não espere, puxe a fila, crie seu espaço!

24 de jul. de 2010

Brasil pós-crise: o que muda nos serviços de consultoria de gestão e Recursos Humanos?

A área de Recursos Humanos é cada vez mais valorizada nas empresas, mais focada nos aspectos estratégicos, mais sofisticada, mais desenvolvida tecnologicamente, melhor articulada para a formulação e implementação das estratégias empresariais.

Francisco I. Ropero Ramirez*

Nada é permanente na vida e, portanto, parece ser certo compreendermos as transformações que estão ocorrendo em nosso meio e no mercado. Uma das dificuldades que surgem neste contexto é que as transformações por vezes são sutis e, por isso, não as percebemos ou a elas não reagimos com a antecedência que seria necessária. Assim, somos frequentemente surpreendidos pela mudança e, quando nos damos conta, já é tarde.

Especialmente nestes tempos de pós-crise, em 2008 e 2009, tenho ouvido entre os consultores de gestão - headhunters, especialistas em remuneração, desenvolvimento etc. - queixas de que o ritmo das mudanças se acelerou e que "tudo anda diferente" com nossos principais clientes nas empresas: a área de Recursos Humanos e a Direção. Concordam estes consultores que talvez estejamos reagindo tardiamente às transformações que se insinuam em nosso ambiente empresarial e/ou ainda que estejamos reagindo a elas de forma inadequada.

Vejamos algumas das transformações que já são uma realidade ou que se avizinham: algumas organizações estão realizando o in sourcing de serviços, que já há muito eram conduzidos por consultores especializados, externos. Ou seja, estão reabsorvendo, em sua estrutura, serviços por elas antes terceirizados. Outras empresas estão substituindo a área de Recursos Humanos na negociação com o provedor-consultor e envolvendo diretamente a área de Suprimentos nas decisões de contratação de consultores especializados em serviços de gestão e Recursos Humanos. Há também nas empresas pressão para obtenção de condições comerciais especiais nos serviços de consultoria e a busca por serviços não oferecidos tradicionalmente por seus consultores. Estes novos servi& ccedil;os abrangem (board services: projetos para o Conselho de Administração) orientação em termos de estratégia e governança corporativa, avaliação de diretores e altos executivos, mentoring etc.

À primeira vista, estas exigências poderiam indicar insatisfação com a qualidade, forma e custos dos serviços que são prestados pelos consultores. No entanto, isto não se confirma quando vemos, simultaneamente, o enorme crescimento da demanda por serviços de consultoria de gestão e recursos humanos. Pelo contrário, verificamos que há uma expansão de serviços desta natureza, como o uso destes serviços de consultoria tanto para atividades operacionais quanto para projetos de apoio à articulação e definição de estratégias de Recursos Humanos. Constatamos que, muitas vezes, nosso cliente pode estar situado fora da estrutura executiva da empresa e estar em seu conselho de administração.

Mas, sobretudo, é necessário reconhecer e entender o que é que está por trás destas novas formas de relacionamento e níveis de exigência impostos pelos clientes, assim como de suas necessidades. Há que revisitar as pontes de relacionamento com clientes neste novo contexto, para continuar a bem servi-los e encantá-los. O que está mudando? Como anda o nosso cliente?

A área de Recursos Humanos é cada vez mais valorizada nas empresas, mais focada nos aspectos estratégicos, mais sofisticada, mais desenvolvida tecnologicamente, melhor articulada para a formulação e implementação das estratégias empresariais, menos condescendente com problemas de qualidade e mais pressionada para obter melhores retornos sobre seus investimentos em consultoria. Aliás, estamos plenamente conscientes que as pressões competitivas de uma economia brasileira mais "mundializada" fazem os nossos clientes sentirem-se fortemente exigidos em seu desempenho, qualidade e resultados.

É possível que alguns consultores se sintam desconfortáveis com tal realidade e ponto de vista do cliente. Os clientes podem estar considerando alguns serviços como meras commodities e isto pode estar "mexendo" com egos e honorários. É também compreensível que, como consultores, lutemos para evitar a redução de nossos padrões de profissionalismo e qualidade. Contudo, há algo muito bom nisso tudo. A elevação do nível de exigência e complexidade na demanda do cliente certamente já nos fez avançar para novos patamares de eficiência, qualidade de serviços e resultados que entregamos ao cliente. Isto é mutuamente benéfico para nós, consultores, e para nossos clientes.

A verdade é que, quando olhamos o passado recente de serviços profissionais de consultoria de gestão e recursos humanos, vemos uma história de muita contribuição para o desenvolvimento e resultados das empresas, de sua gestão e das áreas de Recursos Humanos. Portanto, se nossos clientes estão modificando suas expectativas de serviços de consultoria e elevando o nível de exigência em suas demandas por serviços, o que temos diante de nós são novas oportunidades.

Gostaria de deixar para reflexão do leitor, tanto o consultor quanto o nosso cliente, algumas questões que são e serão sempre o desafio dos bons serviços de consultoria: como antecipar novas transformações e entendê-las como oportunidades para melhorar nosso entendimento das necessidades de nosso cliente? Como ampliar nossos serviços para melhor atendê-los em suas necessidades? A verdade é que, como profissionais e agentes de mudança, nós e nossos clientes temos muito a ganhar mudando juntos.

· Francisco I. Ropero Ramirez é professor do Insper/Ibmec SP em Gestão de Equipes e Pessoas. www.insper.edu.br/educacao-executiva/gestao-equipes-pessoas.

Envaido por Tyciane - RP 2.0 Insper

16 de jul. de 2010

Eu tenho um salário, não uma empresa.

Quanto mais você estiver disposto a aceitar as responsabilidades pelas suas ações, mais credibilidade você terá.

A melhor coisa que existe no mundo dos negócios é ter empreendedores como clientes. A melhor coisa que existe no mundo dos empreendedores é ter funcionários como empreendedores.

Quando eu comecei a BIZREVOLUTION, eu não sabia exatamente quais seriam os serviços que eu ia oferecer, mas eu sabia desde sempre que tipo de cliente eu queria conviver: os empreendedores.

Como funcionário, eu já havia convivido tempo suficiente com a gerentada para saber o quanto ruim é ter o seu destino na mão de gerentes. Como empreendedor, eu sonhava com a possibilidade de colocar o meu destino na mão daqueles que mais admiro nesse planeta: os empreendedores.

Além do fato dos empreendedores darem a palavra final nas principais decisões da empresa, eu sabia que os meus dias seriam mais felizes, mais nutritivos, mais produtivos, mais positivos, mais empolgantes, se pudesse passar 80% do meu tempo metido com empreendedores.

O empreendedor pertence a uma raça diferenciada de seres humanos. Eles perseguem, encontram, visualizam e transformam os problemas do mundo em oportunidades de crescimento; enquanto o resto da raça humana - principalmente os gerentes - vêem os problemas do mundo como desculpas, ou pior, não conseguem ver os problemas do mundo.

Você, gerente, porque carrega um cracházinho no pescoço com o seu nome em forma de código de barras pensa que entende alguma coisa sobre trabalho, dedicação, metas, objetivos, energia, e o caramba a quatro, mas a grande verdade é que você não entende nada sobre essas questões enquanto não se tornar um empreendedor.

"Eu montei esse negócio para ter as 200 maiores construtoras do Brasil como clientes. Nos primeiros anos, nós conseguimos conquistar algumas grandes construtoras. A empresa cresceu, o número de funcionários dobrou, e os gerentes chegaram. Ah, os gerentes! Eles não compraram a minha Idéias das 200 Maiores. Os gerentes diziam que eu pensava muito grande. Fui convencido a seguir um caminho diferente com a minha empresa. Resultado, a empresa vive um grande marasmo, e hoje eu tenho um salário, não uma empresa", lamenta um empreendedor que conheci dias atrás. A gerentada que ele contratou anos atrás se já picou quando viu que o negócio "não tinha futuro".

Você provavelmente trabalha para um empreendedor. O cara provavelmente está sentado em uma cadeira a poucos metros de você. Valorize isso! Aproveite!

Empreendedor é Cabeça Aberta, Flexível, Criativo; Empreendedor é Positivo, Pensa Grande!

Experimente Pensar como Empreendedor ao invés de Agir como Funcionário - pare de dar desculpas para continuar ser pequeno, arrisque o pescoço para ser grande.

A maioria das pequenas empresas fracasssam porque a maioria dos funcionários que contratam pensam como funcionários, e não como empreendedores.

Eu estou organizando nesse momento uma missão comercial que vai levar no segundo semestre um grupo de empreendedores brasileiros a uma feira nos EUA, e visitas técnicas a grandes empresas. Existe uma mega blaster corporation que queremos muito visitar e conhecer por dentro. Dias atrás eu enviei a primeira mensagem para diferentes profissionais dessa empresa para checar a possibilidade do meu grupo ser recebido.

48 horas depois das primeiras mensagens enviadas, eu recebi o primeiro retorno:

"Caro Ricardo, Muito Obrigado pela sua gentil mensagem. Nós teremos o imenso prazer de recebê-lo na nossa empresa. Você tem tempo para ficar conosco o dia inteiro ou meio período? Eu também estarei no evento, e se você considerar adequado, podemos jantar juntos, assinado, John Smith, Vice Presidente Global de Negócios da mega multi blaster corporation."

5 dias depois, eu recebi um segundo retorno:

"Caro Ricardo, Infelizmente, essa oportunidade não nos interessa. Obrigada por nos procurar, assinada, Raquel Whatever, gerente de recursos humanos da mesmíssima empresa".

Inacreditável, não?

Se a Raquel tivesse um mínimo de atitude empreendedora, ela se colocaria na posição de empreendedora da empresa e não como funcionária técnica de um departamento qualquer. Se a Raquel fosse empreendedora, ela encontraria a pessoa mais adequada para dar continuidade a minha solicitação.

"Em primeiro lugar nós queremos fazer negócios", pensaria ela, "Em segundo lugar vamos checar quem quando e como é possível". Ela nem se mexeu para ir atrás de um profissional de marketing ou vendas para apresentar o nosso pedido. Ela simplesmente descartou porque a minha solicitação não faz parte do job description da menina. Ela descartou porque tem medo de falar com outras pessoas. Ela descartou porque não entende como funciona a empresa em que trabalha. Ela descartou porque não sabe se comunicar com os próprios colegas. Ela descartou porque está ocupada com algum trabalho burrocrático; geração de novos negócios não é a função dela.

Esse é o mundo dos negócios em que vivemos. Por conta da atitude funcionária de muitos gerentes, você provavelmente terá um negócio represado, descartado ou postergrado até quinta ordem. O que fazer? Não deixar o seu destino na mão dessa turma, continue cavando dentro dessa empresa até encontrar um santo empreendedor disposto a enfiar um fórceps na empresa para extrair o que for necessário para fazer o negócio acontecer.

Se você está lendo o que eu estou escrevendo, é porque você de alguma maneira admira o empreendedorismo.

Se você admira o empreendedorismo, e se você admira o empreendedor que fundou a empresa que paga o seu salário, a melhor coisa que você pode fazer por ele é agir exatamente como ele agiria frente as situações que caem no seu colo.

O empreendedor espera que os seus funcionários tratem a empresa com o mesmo amor, cuidado, devoção, comprometimento e vontade maluca e incansável de avançar que ele tem.

As 4 características de uma boa ideia de negócios

A dica de hoje foi dada por Thomaz no blog do Instituto Empreender Endeavor
Afinal de contas, o que é uma boa ideia de negócios? Se você pesquisar o termo “business idea” no Google, receberá de volta cerca de 1,69 bilhão de respostas diferentes para esta pergunta. E todos nós sabemos que mais difícil do que determinar o conceito (que é bastante subjetivo), é chegar até o tão esperado insight empreendedor.
Então, se anda faltando inspiração para começar um novo projeto, vale a pena ficar de olho nos quatro passos abaixo, listados pelo pessoal do Young Entrepreneur.
Boas ideias começam com paixão: você pode ter a melhor ideia de negócios do mundo, mas se não houver paixão por trás dela, ela está destinada ao fracasso mesmo antes de ser colocada em prática.
Boas ideias resolvem problemas: a maioria das empresas de sucesso são criadas a partir de soluções. Se você preenche uma necessidade real das pessoas, elas vão querer o que você oferece.
Boas ideias tem um apelo comercial: Além de preencher uma necessidade, boas ideias são abrangentes e relacionam-se com grandes grupos de pessoas.
Boas ideias começam com boas pessoas: Boas ideias são resultados de capacidade intelectual e valores pessoais. Mantenha-se verdadeiro aos seus.

12 de jul. de 2010

A hora CERTA é sempre AGORA!

Dica mandada por Jun Loayza. Jun é fundador da Future Delivery, lugar em que ele está criando o Viralogy, rankeador de blogs e outras mídias sociais.

Não há amanhã; não há próxima vez. Se você não fizer coisas baseadas nas suas paixões e ambições agora, você vai ver sua oportunidade passar, sem nunca ser vista de novo.

Eu sei que correr riscos é assustador, mas o que eu sinto mais medo é de olhar pra trás na vida e desejar que eu tivesse arriscado. Se você não ama o que você está fazendo agora, então é hora para sair dessa e tomar controle sobre a sua vida. Você pode fazer isso!

11 de jul. de 2010

Diferença entre o anúncio e o produto. Enganar o cliente compensa?

Na minha opinião as empresas devem ter muito cuidado com suas propagandas. Especialmente àquelas que geram expectativas nos clientes. Como diz o ditado: “o tiro pode sair pela culatra”.

Pequenas diferenças entre a oferta e a realidade pode até ser perdoada pelo cliente, entretanto, quando é visível a diferença, o consumidor pode se sentir lesado e, neste caso, a perda do cliente é quase certa. Isto sem contar o boca-a-boca negativo que pode gerar.

Vamos a um exemplo prático e bem simples. Fui a uma famosa lanchonete de fast food onde me chamou atenção um cartaz que oferecia um “grande” e suculento sanduíche a um bom preço. Na foto abaixo que tirei do anúncio fiz, no photoshop, a medição do diâmetro do sanduíche e do copo de refrigerante.

040720101335

Perceba que o sanduíche tem um diâmetro de aproximadamente 8 cm e o refrigerante 4 cm… (não vou nem falar da altura!) Chamo atenção que o sanduíche tem o dobro do tamanho do copo…

Comprei e ansiosamente fiquei esperando pela “iguaria”.

Ao receber o meu lanche, o choque foi inevitável. Veja:

040720101334

O sanduíche que se “escondia” por traz de uma batatinha era do diâmentro do copo!… 6 cm ambos! Ou seja, o sanduiche encolheu 2 cm e o copo aumentou 2 cm!

Quatro ou cinco mordidas depois, ficou a lembrança do que tinha visto no cartaz…

Tive que completar o lanche com a certeza de que havia sido enganado.

A empresa tem todo direito de dizer que estou errado, que o “método científico” que utilizei é falho, etc., etc., etc.

Não importa. Para o cliente a sensação, o sentimento é o que importa. E neste caso, não preciso de ciência para afirmar que fui enganado.

Quero que fique a lição. Não tente enganar seus clientes. Não diminua o conteúdo e nem modifique a embalagem para “levar vantagem”. O cliente, se perceber, vai cobrar um preço muito alto de sua empresa… a fidelidade!

Dica ao empreendedor: 5 dicas para tornar suas equipes mais produtivas

A dica de hoje foi mandada por Christian Barbosa através do blog Update or Die da HSM.

1 – Defina prioridades, explícitas, lógicas e que todo mundo entenda. O que deve ser feito primeiro quando tiver duas demandas urgentes para serem feitas? Do cliente mais chato? Do mais estratégico? Do mais rentável? Defina! Explique! Clarifique! Faça um quadro se necessário para expor isso!

2 – Faça 1 reunião de alinhamento semanal de no máximo 30 minutos. Foque em antecipar urgências da próxima semana e tarefas que estão pendentes entre os membros e terceiros.

3 – Exponha as tarefas. Na equipe, todos tem atividades que devem ser feitas no dia-a-dia, mas sem um sistema, cada um conclui, atrasa, enrola ou prioriza e ninguém fica sabendo (talvez só quando vira urgência). Quando você usa um sistema de colaboração de equipes, você expõe as atividades de todos, todo mundo vê o que tem para fazer, o que atrasou e o que está planejado. Magicamente, a produtividade começa a aumentar.

4 – Não tolere a ineficiência. Você dá feedback, conversa com o profissional, dá uma chance, dá treinamento, pede para a equipe apoiar e não tem resultados mesmo assim? É o momento de ajudar esse profissional a encontrar outro rumo.

5 – Gerencie a equipe, não as tarefas da equipe. Sabe qual a forma mais rápida de ficar totalmente sem tempo? Querer administrar o planejamento individual da equipe. Coloque metas de prazo, crie atividades bem específicas, mas nunca entre para saber se vai fazer na segunda ou terça-feira! Esse problema não cabe a você. Você pode ajudar a priorizar, mas deixe o profissional livre para gerenciar sua semana.

10 de jul. de 2010

How I Make Money Blogging: Income Split for June 2010




How I Make Money Blogging: Income Split for June 2010

In April and May we’ve seen the charts look much the same from month to month with AdSense being the #1 earner, followed by Affiliate earnings, eBook sales and Continuity programs. This month we’ve seen AdSense toppled as the #1 earner.
eBook sales dwarfed all other income streams in June – mainly because I released a Travel Photography eBook. I should note that the figures I used to calculate this graph are not total income from eBooks but just my share of them (I do a revenue share with the author of this eBook).
Interestingly the earnings in all areas except eBook sales, continuity programs and the Job board were down on May figures. I do tend to find this happens most years in the middle of the year – probably due to a bit of a downswing in the number of people in the northern hemisphere who are getting out and enjoying good weather in comparison to the number of people inside during winter months in that part of the world.
Read more at www.problogger.net

Os principais motivos para você ter um blog corporativo





Os principais motivos para você ter um blog corporativo

Bem que vida de blogueiro podia ser assim
Criar conteúdo sobre sua área te torna uma referência
Já ouviu falar que propaganda é a alma do negócio? Não, não é. Credibilidade é a alma do negócio.
Se você produz conteúdo de qualidade sobre sua área, as pessoas aprendem com você e o sentimento automático na cabeça delas é “Se esse cara me ensina, ele com certeza sabe prestar esse serviço muito bem. Vou contratá-lo.”.
Por isso não adianta ter um blog que só fala sobre sua empresa, conteúdo relevante sobre sua área é fundamental.
No nosso caso, mapeamos os formadores de opinião que queríamos conhecer para apresentar nosso projeto. Conforme o blog crescia, era cada vez mais fácil conseguir a atenção desses caras. Com o tempo, alguns deles vieram até nós.
Criando conteúdo, as pessoas te encontram
é extremamente divertido caçar fotos pros posts, achar vídeos engraçados, trocar uma ideia com quem deixa comentários, etc

Read more at www.saiadolugar.com.br

6 de jul. de 2010

OS 10 MANDAMENTOS PARA UM CHEFE DESTRUIR UMA EMPRESA SEM FAZER FORÇA.

1ª LEI – A CENTRAL DE CENTRALIZAÇÃO
Crie a Central de Centralização, ou seja, a sua própria mesa. Tudo deve passar por você. Não deixe nada de fora. Afinal, essa é a sua função. Controle tudo.
2ª LEI – A INTELIGÊNCIA BURRA
Valoriza sempre os funcionários “puxa-saco”. Aqueles que fazem tudo aquilo que você manda, do jeito que você manda. Bom funcionário é aquele que faz exatamente o que você quer.
3ª LEI – A COMUNICAÇÃO
A comunicação é sua fonte do poder e de mais ninguém. Um chefe sabe muito bem que quanto mais explicar como funcionam as coisas, menos os funcionários entenderão. Isto vale dizer que quanto menos você se expor e menos falar, mais eles vão trabalhar e produzir.
4ª LEI – O CLIENTE EM PENÚLTIMO LUGAR
“Cliente tem sempre razão” desde que concorde com suas idéias. Adote esse pensamento. O Cliente não entende do seu negócio. Você tem sempre razão e uma desculpa pronta para dar em diversos idiomas.
5ª LEI – O FUNCIONÁRIO EM ÚLTIMO LUGAR
Colocar o funcionário como prioridade só traz despesas. Não se preocupe em formar equipes ou times competentes e comprometidos com a sua Empresa. Ninguém dura para sempre.
6ª LEI – CRIATIVIDADE
Para uma empresa funcionar cada vez melhor e produzir cada vez mais, crie mais atividades para seus funcionários. Faça-os controlar o consumo de clips, canetas, borracha, lápis, papel e envelopes no setor. Exija um relatório mensal dos produtos consumidos.
7ª LEI – SOLUÇÃO DE CONFLITOS
Conflitos sempre existirão. Então por que perder tempo para resolvê-los? Os conflitos devem ser ignorados. Afinal, em cada conflito os funcionários sempre passam a defender um dos lados e transformam um desentendimento sem importância em uma comoção descontrolada. Quando os conflitos aparecerem, faça de conta que eles não existem.
8ª LEI – POLÍTICA SALARIAL
Comece a reformular a política salarial da sua empresa: corte os Vale-Transporte – caminhar faz bem à saúde. Essa decisão é importantíssima. Contenção de despesas começa com os salários e benefícios. E se algum funcionário engraçadinho pedir aumento de salário, demita-o.
9ª LEI – MOSTRAR RESPEITO
As pessoas gostam de ouvir que elas não estão trabalhando direito, isso incentiva mais o trabalho. Critique tudo e todos.
10ª LEI – AUTORIDADE
Os funcionários precisam de certa autoridade para realizar o seu trabalho. Crie um clima de tensão. Assim eles vão trabalhar mais e não vão ficar passeando pelos corredores ou setores vizinhos. Se você pegar algum funcionário fora do seu setor de trabalho dê uma suspensão de 10 dias. Sua autoridade é poder.
Se você se encaixou em algum desses mandamentos é hora de começar a mudar o seu estilo gerencial. Lembre-se: é com o chefe que as pessoas convivem no dia a dia. Chefes que sabem liderar pessoas são peças importantíssimas para um ambiente de trabalho estimulante, saudável e criativo. Ao contrário, chefes despreparados para lidar com pessoas perdem em produtividade, criatividade e, conseqüentemente, em resultados.
É o chefe que orienta as pessoas, ou, desorienta. É o chefe que as ajuda a crescer ou a estagnar. O chefe tem o poder de melhorar, ou piorar, sensivelmente, a vida de seus subordinados.
Se o chefe souber lidar com as pessoas, for competente, orientar e aproveitar o que elas têm de melhor, for líder e justo, os subordinados vão gostar cada vez mais da empresa. Mas, se o chefe for autoritário, desmotivador, não souber estimular e se não tiver as qualidades profissionais e humanas básicas, as pessoas vão deixar a empresa na primeira oportunidade.
Por fim, algo que faz toda a diferença: um bom chefe é a alma do negócio, pois ele define, inspira e impregna o ambiente de trabalho.
By Washington Sorio

http://www.washingtonsorio.com.br/

1 de jul. de 2010

A pressão do Ensino

A anedota que você vai ler foi retirada da página do Prof. Valdemar W.Setzer.
Segundo o professor Alfredo Goldman a versão que você vai ler tem origem francesa e tem como aluno Niels Bohr e como árbitro Rutherford. Mas, há quem diga que esta história se deve a Richard Feynman. Para que serve um barômetro?
Há algum tempo recebi um convite de um colega para servir de árbitro na revisão de uma prova. Tratava-se de avaliar uma questão de Física, que recebera nota 'zero'. O aluno contestava tal conceito, alegando que merecia nota máxima pela resposta, a não ser que houvesse uma 'conspiração do sistema' contra ele. Professor e aluno concordaram em submeter o problema a um juiz imparcial, e eu fui o escolhido.
Chegando à sala de meu colega, li a questão da prova, que dizia: 'Mostrar como pode-se determinar a altura de um edifício bem alto com o auxilio de um barômetro.' A resposta do estudante foi a seguinte:
'Leve o barômetro ao alto do edifício e amarre uma corda nele; baixe o barômetro até a calçada e em seguida levante, medindo o comprimento da corda; este comprimento será igual à altura do edifício.'
F 1
Passados cinco minutos ele não havia escrito nada, apenas olhava pensativamente para o forro da sala. Perguntei-lhe então se desejava desistir, pois eu tinha um compromisso logo em seguida, e não tinha tempo a perder.Mais surpreso ainda fiquei quando o estudante anunciou que não havia desistido. Na realidade tinha muitas respostas, e estava justamente escolhendo a melhor. Desculpei-me pela interrupção e solicitei que continuasse.
No momento seguinte ele escreveu esta resposta:
'Vá ao alto do edifico, incline-se numa ponta do telhado e solte o barômetro, medindo o tempo t de queda desde a largada até o toque com o solo. Depois, empregando a fórmula
h = (1/2)g.t2
calcule a altura do edifício.'
Perguntei então ao meu colega se ele estava satisfeito com a nova resposta, e se concordava com a minha disposição em conferir praticamente a nota máxima à prova. Concordou, embora sentisse nele uma expressão de descontentamento, talvez inconformismo.
Ao sair da sala lembrei-me que o estudante havia dito ter outras respostas para o problema. Embora já sem tempo, não resisti à curiosidade e perguntei-lhe quais eram essas respostas.
"Ah!, sim," - disse ele - "há muitas maneiras de se achar a altura de um edifício com a ajuda de um barômetro."
Perante a minha curiosidade e a já perplexidade de meu colega, o estudante desfilou as seguintes explicações.
"Por exemplo, num belo dia de sol pode-se medir a altura do barômetro e o comprimento de sua sombra projetada no solo. bem como a do edifício. Depois, usando uma simples regra de três, determina-se a altura do edifício."
"Um outro método básico de medida, aliás bastante simples e direto, é subir as escadas do edifício fazendo marcas na parede, espaçadas da altura do barômetro. Contando o número de marcas ter-se a altura do edifício em unidades barométricas."
"Um método mais complexo seria amarrar o barômetro na ponta de uma corda e balançá-lo como um pêndulo, o que permite a determinação da aceleração da gravidade (g). Repetindo a operação ao nível da rua e no topo do edifício, tem-se dois g's, e a altura do edifício pode, a princípio, ser calculada com base nessa diferença."
"Finalmente", concluiu, "se não for cobrada uma solução física para o problema, existem outras respostas. Por exemplo, pode-se ir até o edifício e bater à porta do síndico. Quando ele aparecer; diz-se:
'Caro Sr. síndico, trago aqui um ótimo barômetro; se o Sr. me disser a altura deste edifício, eu lhe darei o barômetro de presente.'"
A esta altura, perguntei ao estudante se ele não sabia qual era a resposta 'esperada' para o problema. Ele admitiu que sabia, mas estava tão farto com as tentativas dos professores de controlar o seu raciocínio e cobrar respostas prontas com base em informações mecanicamente arroladas, que ele resolveu contestar aquilo que considerava, principalmente, uma farsa.
Créditos F1: http://www.feiradeciencias.com.br/sala19/texto03.asp
Referência
http://www.ime.usp.br/~vwsetzer

O gestor tem o direito de cobrar por resultados?

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Segundo o consultor de empresas Vicente Falconi “quem não mede não controla, quem não controla não gerencia...”. Concordo integralmente! Gerenciar, em sua essência, é atingir resultados que foram planejados e que visam levar a organização rumo à sua visão. Se você não mede e não verifica seus processos sistematicamente, não tem como verificar nem onde você está nem para onde você está indo.

Quem gerencia, basicamente, gerencia processos através de pessoas. Explico: se você, por exemplo, é gerente de um setor comercial, você não gerencia vendas, contratos, etc. Seria um grande engano pensar assim (e muitos pensam...). Na verdade, você gerencia um processo de vendas que é executado pela sua “equipe” de vendas. Entenda melhor: um processo de vendas se inicia no processo de prospecção e continua na aproximação com o público alvo, apresentação do portfólio de produtos, proposta comercial, negociação, fechamento, pós-venda, etc. É um processo com várias etapas que podem ser planejadas, estruturadas, treinadas, monitoradas e, finalmente, avaliadas em seus resultados.

Esse processo, no caso do nosso exemplo, comercial, será executado por pessoas, sua equipe de vendas. Podemos perceber, portanto, que a única forma dessa equipe apresentar, ao final do processo, o resultado que você como gestor espera é seguindo rigorosamente o processo que foi estabelecido e a única forma disso acontecer é se essa equipe for adequadamente treinada naquele processo. É através do treinamento sistemático que vamos permitir que a nossa equipe execute e atinja os resultados planejados.

Cobrar resultados sem que haja:

· Planejamento prévio

· Estabelecimento de metas e métricas

· Desenho do processo

· Treinamento da equipe no processo

· Monitoramento sistemático das métricas do processo e

· Medidas corretivas

não passa, no mínimo, de uma injustiça com sua equipe. Como pode a equipe dar resultados sem o preparo que isso exige?

E você, gestor, está cobrando resultados de sua equipe sem antes fazer a sua parte? Experimente mudar a forma de trabalhar e você terá agradáveis surpresas em termos de retorno da sua equipe.

27 de jun. de 2010

A vida profissional (re) começa aos 40


Started by Elaine Souza, HUMAN RESOURCES MANAGER
Empresas estão valorizando experiência no trabalho e na vida para mesclar talentos
Por mais que os novatos esbanjem garra, disposição em alto nível e muita energia para a execução das tarefas no dia-a-dia das empresas, eles não têm a mesma maturidade e a desenvoltura que os quarentões ou cinquentões dispõem para enfrentar os episódios de forte tensão do dia-a-dia.

Cientes disso, muitas empresas estão agindo para recolocar no mercado esses profissionais de vasta experiência agregada, em uma forma de alcançar o equilíbrio com os empregados juniores, aumentando a qualidade e quantidade dos negócios.

Para se enquadrar a essa realidade moderna, é preciso estar disposto a mudar e não se acomodar.

“Atualização constante é o primeiro passo, principalmente no que diz respeito a tecnologia e línguas estrangeiras. Sem o desenvolvimento intelectual não se consegue nada, seja qual for a idade”, diz.

Aos 49 anos, Rita diz que não adianta tentar concorrer com os mais jovens. “O ideal é saber aproveitar a experiência - na profissão e na vida - para atuar em áreas que envolvam opinião, como consultoria.”

Sem pânico.

Não há idade para começar ou recomeçar a vida profissional. Mesmo assim, é preciso estar bem preparado para o caso de demissão e a necessidade de buscar um novo emprego. “Mantenha a cabeça fria. Não adianta olhar para o problema, mas pensar em uma solução para ele”, adverte Rita.

“O planejamento financeiro é o segundo ponto, devendo abranger os gastos que você terá ao longo do ano e aquilo que poderá ser enxugado do orçamento. Na caça do emprego, não seja orgulhoso e evite pensar apenas nos altos cargos. A hora é de aproveitar o que surgir”, orienta.

Autora do livro Empregabilidade Acima dos 40 Anos, Maria Bernadete Pupo acredita que todos devem se preparar para o desemprego, tendo, no mínimo, dois planos em sua carreira: um de desenvolvimento, para se manter na empresa, e outro de serviço autônomo, para o caso de perder o emprego. “O trabalhador precisa ter uma atividade alternativa, algo que o faça garantir um rendimento extra”, afirma a professora da Fundação Instituto de Ensino para Osasco (Fieo).

COMO SE INSERIR DEPOIS DOS 40

Torne-se vendedor de si próprio, aja com persuasão

Mantenha o seu ‘produto’ atualizado, preparando-se para enfrentar as novas condições econômicas, revisando a autocapacitação

Utilize a rede de amigos para recolocar-se no mercado (networking)

Encontre fontes de inovação, estimulando a visão de novas oportunidades

Aceite as novas formas de trabalho, as quais passam por redefinições profundas, como contrato temporário, de tempo parcial, de prestação de serviços, trabalho por projetos etc.
Mantenha o entusiasmo e a energia, buscando fazer aquilo que lhe dá prazer

Seja mais ousado e se predisponha a assumir riscos, buscando o equilíbrio para não transformar a luta por novas oportunidades em sofrimento (equilíbrio emocional)

Cuide da aparência e saúde, pois inúmeros cargos dentro de uma organização valorizam esses fatores

Tenha seu objetivo profissional bem definido antes de sair a campo em busca de uma colocação

Elabore um portfólio profissional adequado com foco na área em que pretende atuar

EXPERIÊNCIA

Flexibilidade para se relacionar com pessoas e para negociar. No setor de serviços, o mais experiente é muito requisitado

Aptidão para assumir postos que, em outras ocasiões, exigiriam treinamento prévio para pessoas mais jovens

Transmissão de conhecimentos para os mais jovens. Os setores industrial e fabril estão adotando essa prática, devido à dificuldade com qualificação profissional

Oportunidade para os empregadores reduzirem custos com encargos sociais, contratando-os por projetos, como prestadores de serviços, entre outras opções.
(Jornal da Tarde - Empregos -16.02.09)
By Elaine Souza, HUMAN RESOURCES MANAGER


24 de jun. de 2010

A Morte do Vendedor Consultor. : BizRevolution. Um Novo Olhar Sobre As Mesmas Coisas.

A Morte do Vendedor Consultor.

"Nunca pergunte aos seus clientes o que eles querem, diga o que eles precisam."

Existe uma cena em Star Wars Episódio 6 onde Luke Skywalker - Mestre Jedi - invade o Palácio do Jabba The Hutt - o cabeça do crime organizado da galáxia muito muito distante - para resgatar Han Solo, congelado no episódio em que o Império contra-atacou.

O plano de Luke é simples: resgatar Han Solo das garras do mal sem matar ninguém. Para atingir o seu objetivo, Skywalker utiliza um velho truque dos Jedis - uma espécie de hipnose que leva as pessoas a fazerem o que o Jedi deseja. O plano funciona bem. Os capangas de Jabba fazem exatamente o que Luke quer, e o levam até a presença do mestre do crime.

"Você vai libertar o Han Solo para mim. Você vai libertar o Han Solo para mim", diz Luke apontando a sua mão esquerda em direção a Jabba.

"Ha ha ha ha", responde Jabba, "O seu truque Jedi não funciona comigo. Esse truque só funciona com mentes fracas." Luke desconcertado, passa para o Plano B, matar todo mundo.

Ninguém gosta de Vendedor, mas todos gostam de Comprar.

Você passaria tranquilamente algumas horas do seu dia dentro de uma loja high tech avaliando diferentes modelos de celulares , mas não daria 5 minutos do seu dia para ouvir o blá blá blá de vendedor de celular.

Não é curioso?

Para resolver esse problema, uma série de técnicas tabajara e subterfúgios corporativos foram criadas pelo lado negro da força de vendas.

"Que tal chamarmos os nossos vendedores de Gerentes de Negócios? Assim os clientes vão pensar que os nossos vendedores são pessoas interessantes, bacanas, responsáveis, cheias de conteúdo relevante, e vão recebê-los". Grande idéia! Mas os clientes não são burros. Logo perceberam que alguém havia trocado a embalagem sem mexer no conteúdo do produto.

"Que tal chamarmos os nossos vendedores de Consultores de Vendas? Assim os clientes vão pensar que os nossos vendedores querem apenas ajudar e colaborar, conhecer as suas necessidades, sem pressa alguma para vender". Grande Idéia! Mas infelizmente , os clientes - aqueles que não tem mente fraca - não tem tempo para explicar quais são as suas necessidades, ou mesmo sabem quais são as suas necessidades.

Imagine um vendedor começando uma conversa dessa maneira:

"Muito obrigado por me receber. Como eu te falei no telefone, a BIZREVOLUTION é uma consultoria de marketing especializada em empresas como a sua. Mas eu entendo que todas as empresas são únicas. Por isso, eu tenho algumas perguntas a fazer a você: Quais são as suas necessidades? O que tira o seu sono a noite? O que você espera de um fornecedor como nós? Como nós podemos trabalhar juntos para o crescimento dos negócios? Se você tivesse um cheque em branco, o que você mudaria na sua empresa?"

Lixo!

Lixo que ainda funciona com clientes de mentes fracas.

Cliente de mente fraca é educado e odeia conflito. O cara vai responder a todas essas perguntas idiotas , prolongar a reunião sem qualquer preocupação com horário, dizer que adorou o vendedor, a empresa, o produto, e ainda vai afirmar que vai ajudar o vendedor a vender o projeto dentro da empresa. O vendedor vai sair da reunião achando que está matando a pau, mas não vai conseguir vender nada dentro desse cliente pelos próximos 12 a 24 meses. Apesar da demonstração inicial de entusiasmo, o cliente não vai ajudar em nada, nem tem como; o tempo vai passar, o vendedor não vai receber qualquer retorno do cliente, e o projeto vai cair no esquecimento.

HOJE você precisa supor algumas coisas. Você precisa supor que o seu cliente potencial tem situações, questões, necessidades, e preocupações similares as empresas da sua indústria. Você precisa supor que os decisores tem objetivos e metas similares. Você precisa supor que as tendências de mercado impactam essas empresas da mesma maneira. Claro que haverá variações. Você pode descobrir isso depois. Mas nas primeiras reuniões você precisa mostrar aos seus potenciais clientes que você sabe o que está acontecendo.

Se o vendedor veio realmente ajudar e colaborar com alguma coisa, é porque ele sabe que o cliente tem um problema a ser resolvido, ou seja, não precisa perguntar nada.

Imagine agora o mesmo vendedor começando uma conversa dessa maneira:

"Eu estou muito feliz em te conhecer pessoalmente. Como eu mencionei no telefone, eu sei o quanto a situação econômica do nosso estado está afetando empresas de manufatura como a sua. É por isso que nós estamos focados em empresas desse segmento de mercado nos últimos seis meses. O que nós descobrimos nesse tempo todo é que os fabricantes estão pagando muito pelas licenças de software que compraram no passado - especialmente agora depois de tantas mudanças organizacionais e redução de pessoal. Nós conseguimos reduzir as despesas com software dentro dessas empresas em até 22,7% no primeiro ano. Deixa eu te mostrar alguns exemplos para você me dizer se tem a ver com você, e então podemos detalhar melhor a situação da sua empresa. Que tal?"

Uma das questões mais polêmicas que eu levanto sobre vendas deixa os vendedores tradicionais malucos da vida.

"Não ande com nada que leve o cliente a pensar que você é um vendedor. Fora com os catálogos, listas de preços, portfólios da empresa e apresentações. Essas coisas reforçam a certeza que você é um tirador de pedidos".

Os vendedores ficam revoltados quando me ouvem falar tal heresia.

"Mas como??? O cliente pede para ver o nosso portfólio. O cliente quer ver o nosso catálogo. Como eu vou vender alguma coisa se eu não tiver um material de apresentação da empresa em mãos?".

É incrível, o vendedor quer ser percebido como gerente de negócios, mas não abre mão das suas ferramentas de "relacionamento".

Imagina um cara indo para o primeiro encontro com uma garota levando uma série de documentos sobre as suas qualidades . "Veja, esse aqui é o meu diploma da faculdade", "Essa é a medalha que eu ganhei na Olimpíada do Colégio", "Aqui estão os números da minha série de musculação na academia".

Alguém em sã consciência realmente acha que esse tipo de informação ajuda a construir algum tipo de relacionamento sério e de confiança com alguém?

Todo relacionamento construido a base de bens materiais vai para o saco quando os bens materiais vão para o saco. Os melhores relacionamentos são construidos a base de bens invisíveis.

A única coisa que o vendedor deve levar para uma reunião onde deseja construir relacionamentos com um cliente é ele mesmo.

Como diz uma amiga especialista em compras:

"Eu entendo pouco de vendas, mas entendo muito de compras. Eu acho que vendedor é um troço obsoleto, desnecessário, o cara é um custo na corrente do valor final do meu produto. Hoje em dia a relação é muito mais direta entre o produto e o cliente. Eu prefiro entrar em uma loja onde ninguém me enche o saco dizendo: "Precisa de alguma coisa?", eu costumo responder: "Não minha filha, eu tô aqui de sacanagem." A única loja que ainda me permito ser incomodada por vendedores é a loja onde eu tenho uma ou duas vendedoras que conheço e me trazem exatamente o que eu quero e em meia hora eu saio da loja. O resto é INTERNET."

MORTE A TODOS OS CONSULTORES DE VENDAS!

VIDA LONGA a todos aqueles que nunca perguntam aos clientes o que eles querem, mas tem coragem para dizer aos clientes o que eles precisam.

NADA MENOS QUE ISSO INTERESSA.

QUEBRA TUDO! Foi para isso que eu vim! E Você?


Artigo de autoria de http://www.bizrevolution.com.br