13 de dez. de 2009

Marketing da ilusão de ótica

Uma coisa tem me chamado bastante atenção quando vou aos supermercados: a estratégias que alguns fabricantes tem utilizado para evitar um inevitável aumento de preços. Ora, apesar da estabilidade econômica, existe inflação e aumento, mesmo que pequeno de custos. Entretanto, por questões que me parecem ser de Marketing, os fabricantes preferiram se utilizar de outros artifícios que, ao meu ver, são de honestidade duvidosa.

Não é difícil, ao percorrer as prateleiras dos supermercados, se deparam com grandes embalagens de salgadinhos cujo conteúdo é de míseras 30g! Outro dia tomei um susto ao pegar da prateleira uma embalagem retangular de uns 15cm de um biscoito à base de goiaba e notar que o conteúdo tinha no máximo 10cm! É o Marketing da ilusão de ótica...

Grandes embalagens com pouco conteúdo é a mágica capaz de manter os preços sem os aumentos necessários para acompanhar os custos. Assim cobra-se o mesmo e entrega-se menos.

Dito isto, agora a matemática das compras ficou ainda mais complicada...escolho produtos pelo R$/grama!!! É a única forma de saber se a embalagem está tentando me enganar...

2 de nov. de 2009

Onde termina a proteção e começa a discriminação?





Talvez por que eu seja “motociclista” e não motoqueiro como, preconceituosamente, são chamados todos os cidadãos que optam por andar de motocicletas, talvez por que tenha a convicção de que, da mesma forma que existem péssimos pilotos de motocicletas, existem péssimos motoristas de carros e, finalmente, por que não abro mão de exercer a minha cidadania, eu tenha ficado indignado ao chegar hoje à tarde no maior shopping da cidade de Natal-RN, o Midway Mall e, de forma totalmente constrangedora, tenha me deparado com a proibição da minha entrada pilotando minha moto pela entrada que, desde a inauguração do referido shopping, eu utilizo.
Agora não pode mais!
Nem por ela, e nem por mais duas disponíveis!
Apenas em outra, do outro lado do shopping é que “motoqueiros” podem entrar. E, mesmo assim, sendo direcionados para o que eu poderia descrever como uma jaula. Cercada até o teto com arames, fortes barras de ferro por todos os lados e uma estreita passagem de entrada.
Não custa adicionar, à descrição, a péssima localização que, no caso do infeliz “motoqueiro” ter ido ao shopping para utilizar a praça de alimentação, adicionará uma bela caminhada e três andares para cima.
Neste percurso, talvez a nossa mente inquieta possa meditar sobre qual motivo nos faz diferentes daqueles abastados que podem estacionar seus automóveis em qualquer dos cinco andares de estacionamento!!!
Vou ser curto e grosso: para mim isso é a mais deslavada discriminação! Para mim, isso é humilhante, vexatório e atenda frontalmente minha liberdade de ir e vir.
Pago meus impostos, cumpro minhas obrigações, não sou melhor nem pior do que ninguém, portanto, exijo os mesmos direitos.
Já não basta o preconceito no trânsito, nos estacionamento, onde motoristas de carros se acham no direito de “pedir” para tirarmos nossas motocicletas para estacionarem seus carros como se ter carro lhe tornasse mais importante. Medíocres, cresçam! Minha moto custa mais que alguns carros e está totalmente paga. Não tenho carro por que não quero, me acho mais inteligente não gastando em manutenção e combustível numa cidade que vive sob o sol. Chego mais rápido, não paro em engarrafamento, economizo.
Acordem, proprietários do Midway Mall. Tenho poder de compra, meu dinheiro sobra mais pois gasto menos com IPVA, seguro etc.Não me conformarei. Exijo poder estacionar onde eu quiser!
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27 de set. de 2009

Exemplo de vendedor

Bons exemplos surgem em qualquer lugar. Para isto, basta manter o olhar atento. Hoje eu fazia compras em uma feira livre nas proximidades de onde moro e me deparei com um exemplo de profissional de vendas. Estratégia e inovação surgindo onde menos se espera.
Na feira, as barracas são muito parecidas e a maioria das estratégias de vendas se assemelham: a venda "no grito". Os compradores, acredito que na grande maioria das vezes, não se deixam iludir pelos "convites" insistentes e ofertas dos sempre "melhores produtos". Os preços são iguais em 99% das barracas e o atendimento é similar. Como se diferenciar?
Já no final de minhas compras, tive a oportunidade de observar algo curioso. Uma pequena barraca que vendia apenas cheiro verde, cebolinha e Pimentão (percebam o foco!). Ficava mal localizada, na periferia da feira e por trás de grandes barracas. Esse vendedor teve que criar algo especial ou terminaria o dia sem vender nada.
Foi ai que veio a surpresa. Percebi que ele, e seu colega, cuidadosamente montava um "buquet" verde com seus produtos colocados em forma de leque tendo dois belos pimentões por cima. Formava uma bela imagem de verduras frescas, bonitas, apetitosas (merchandizing...). Ele saia assim, com seu belo ramalhete verde, em busca de clientes cuidadosamente escolhidas (estratégia de mercado...). Era inevitável, ao se deparar com aquele belo exemplar oferecido tão gentilmente, invariavelmente, nas vezes em que presenciei, a cliente comprava.
Fiquei imediatamente pensando: quanta teoria de marketing e vendas estavam sendo colocadas em prática bem ali na minha frente sem que aquela pessoa nunca tivesse lido um único livro de administração.
Isso me ensinou, mais uma vez, a nunca menosprezar a experiência.

31 de ago. de 2009

Vai comprar no Shoptime?

Senhor Denis, bom dia

Agradecemos o seu contato e aproveitamos para pedir desculpas pelos transtornos ocorridos até o momento e informar que, após o pagamento ser confirmado pela administradora e constar em nosso sistema, o cliente pode cancelar o pedido antes da nota fiscal ser gerada, porém após o cancelamento ser feito conforme a solicitação do cliente, independente do motivo, esse procedimento é irreversível.


Ter você como cliente é uma enorme satisfação.


Aline Basilio
Atendimento Shoptime
www.shoptime.com




--
Contato com o shoptime:
Texto_assunto = Alterações no pedido
observacao = A experiência de realizar uma compra no shoptime foi desastrosa! Acabei de realizar um pedido mas esqueci de escolher adequadamente a voltagem de um produto. Uma coisa simples. Ao ligar para central fui informado que isso seria impossível!!! Trocar a voltagem de um produto 5 min depois de efetuar um pedido... Solcitei então, sem opções o canelamento da compra. Sem maiores explicações foi cancelado e, só após, me informaram que seria o valor "pago" (que valor? são só 5 min!) seria devolvido em bônus no cartão!!!! Pedi para cancelar então o cancelamento...visto que isso iria me causar um transtorno maior...agora já nã o é mais possível cancelar o cancelamento!!! Jamais vi algo tão engessado! O cliente não pode nada!!! Nunca mais...nunca mais sequer acessarei a página desta empresa. Isso é propaganda enganosa..é arcaico...é anti-ético...até vc clicar na compra tudo é fácil..depois vc não tem mais direito a nada. Senhores...abram os olhos...acordem...vivemos no mundo da facilidade!!!!

29 de ago. de 2009

Responsabilidade social?

Esta semana, caminhando pelo shopping, me deparei com uma loja que oferecia uma espécie de coleta seletiva para vidros usados de perfumes. O estranho era que servia apenas para os da marca que ela vende... Seria responsabilidade social ou reaproveitamento para redução de custos sem qualquer benefícios para os clientes?

Um dia especial

Hoje tirei o dia para me dedicar a minha esposa. Passeamos, conversamos, trocamos idéias, enfim, ficamos juntos. Foi um dia especial. Daqueles para guardar mas recordações. Na correria da vida isso e muito importante. E você? Quando fez isso pela última vez?

26 de ago. de 2009

Dica de Neurolinguística 2

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Dica de Neurolinguística

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Escolhas

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Marketing UAU!

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Quer que sua fachada realmente chame a atenção?


Siga este exemplo...
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Dicas para contratar consultorias

 
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Marketing 4!


Ai sim! Que idéia legal! É a isso que eu chamo agregar valor.
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Marketing 3?

 
Essa já tem um tempinho mas me chamou a atenção. Adimirei a honestidade. Agora o preço não acompanhou...
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Marketing 2?

 
Mais um exemplo de "exagero" na propaganda...
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Marketing?


Existe o Marketing de guerrilha e o marketing suicida...
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31 de jul. de 2009

Polícia para quem precisa...

Essa eu escutei agora no almoço. Em um hospital de Natal, um paciente com a mão cortada. O plantonista avalia e resolve chamar o Cirurgião Plástico que estava de sobreaviso. Uma hora depois chega o médico. Examina e se irrita. "Como podem chamar um C.Plástico para uma besteira dessas!" Começa a reclamar em voz alta. Atende o paciente reclamando sem parar. Meia hora depois o paciente perde a paciência e estoura. "O Sr. não é médico, é veterinário! Grosso!Estúpido, *******". Nisso chega o guarda municipal e manda se calar. "Não se pode ofender o médico!?!?!?" O paciente não se cala.Passou meia hora escutando calado. Agora vai desabafar! O guarda municipal enfia-lhe um tapa no pé do ouvido e coloca para fora do hospital!Tudo, tudinho isso pago com os nossos impostos!!!! Acredite quem quiser!

4 de jul. de 2009

Está na hora de rever as estratégias!

Se você faz parte do seleto grupo dos administradores de micro e pequenas empresas que adotam o planejamento estratégico como ferramenta de gestão, devo lembrar-lhe que está na hora de fazer uma reavaliação das estratégias planejadas para 2009.

O primeiro semestre se foi e hora de re-arrumarmos a casa para o segundo.

  • As estratégias definidas para 2009 continuam prioritárias?
  • Surgiu algum fato novo que provoque um reajuste de foco?
  • Como andam os Planos de Ação?
  • Os prazos estão sendo cumpridos?
  • As intercorrências foram negociadas e os prazos foram revistos?
  • Os indicadores de gestão precisam ser revistos?
  • As ferramentas de avaliação estão funcionando?
  • As métricas estão sendo alcançadas?

Junte sua equipe, faça uma “geral” na sua administração e se prepare para o segundo tempo desse jogo.

O ano está só na metade!!! Mãos-a-obra!

24 de jun. de 2009

Jornalismo e Administração estão no mesmo barco?

Ontem meu amigo virtual e ex-aluno Petrus me questionou, por MSN, sobre o que eu achava sobre a decisão do Supremo em extinguir a necessidade de diploma para exercer a profissão de Jornalismo. Questionou ainda se eu achava que ocorreria o mesmo com a profissão de Administrador de Empresas.
Deixe-me responder de outra forma. Esta semana estava fazendo uma seleção para o cargo de Vendedor Externo. Dentre os muitos currículos de Administradores que recebi um me chamou atenção. MBA em Gestão financeira!
Cargo de Vendedor??? como???
A primeira coisa que me veio à cabeça foi: se não sabe se vender, vai vender o quê para a empresa???
Quero AFIRMAR uma coisa e acho que com o tempo que tenho de estrada possuo esse direito: NÃO EXISTE DESEMPREGO, EXISTE FALTA DE BONS PROFISSIONAIS.
Digo isto pois já conduzi centenas de seleções de emprego e afirmo que as vagas são maiores do que as pessoas preparadas para ocupá-las.
Falar é fácil né? Se você está nessa situação foi o que pensou! Pois vou lhe dar uma dica preciosa…
Voltemos para o meu exemplo: o candidato administrador com MBA em Finanças. O que eu faria no lugar dele? Veja:
A maior dificuldade que encontrei em todas as empresas que trabalhei foi justamente na administração financeira. Procuraria meu networking, faria uma seleção de empresas onde eu pudesse ser apresentado ou encaminhado, faria uma visita ao Diretor (minhas credenciais de MBA abririam as portas), ofereceria de graça um diagnóstico com plano de ação para ajustar as finanças e os processos financeiros.
Faria uma bela apresentação deste diagnóstico para a diretoria (com multimídia e tudo) e me colocaria, ao final, à disposição para ajudar… (como Gerente Financeiro ….claro!)
Pegou o espírito? Todas, eu disse todas as empresas DESEJAM ardentemente conhecer um profissional que RESOLVA seus problemas.
E você? Cria ou resolve problemas?
Quanto ao diploma de Administração…

14 de jun. de 2009

Leis de trânsito

Nas minhas idas e vindas a Recife, a falta de respeito às leis de trânsito tem me assustado. Todos os dias vemos nos telejornais as notícias de acidentes mas, aparentemente, nada disso tem tocado a consciência dos motoristas que insistem em arriscar suas vidas e as dos demais trafegantes das estradas brasilerias. Em uma única foto consegui mostrar ultrapassagens em faixa contínua, e um motociclista sem equipamentos básicos de segurança. Como alguém tem coragem de andar numa BR sem capacete???
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Egoismo!!!


Será que vale a pena abrir mão explicitamente de fatias de mercado?
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21 de mai. de 2009

Resiliência

De acordo com a pesquisa realizada pela ISMA-BR, 70% dos brasileiros sofrem
as conseqüências do stress. Destes, 30% são vítimas da Síndrome de Burnout,
um termo psicológico que descreve o estado de exaustão prolongada e
diminuição de interesse, especialmente em relação ao trabalho. O termo
burnout descreve principalmente a sensação de exaustão da pessoa acometida.

Estudos também mostram que algumas pessoas passam pelo mesmo processo de
pressão e adversidade no ambiente de trabalho, mas não entram no estado de
estresse ou burnout, suportando a pressão mantendo-se equilibradas, isto é,
sem quebras emocionais. Estas pessoas são chamadas de resilientes, pois
possuem atitudes diferenciadas em relação às adversidades no trabalho ou na
vida pessoal.

Resiliência é uma palavra que vem do latim RESILIO, que significa "voltar ao
normal". O conceito foi criado em 1807, pelo cientista inglês Thomas Young,
que fazia estudos sobre a elasticidade dos materiais. Mais tarde, a
resiliência foi incorporada pela física como a capacidade que certos
materiais têm de acumular energia quando submetidos a um esforço e, cessado
o esforço, retornar ao seu estado natural sem sofrer deformações
permanentes. É o que acontece com uma vara no salto em altura: quando o
atleta toma impulso para saltar, a vara se curva, acumula energia, projeta o
atleta sobre o obstáculo e depois retorna ao seu estado normal.

Nas últimas décadas do século 20, o termo resiliência foi abraçado pela
psicologia, para denominar a capacidade que certas pessoas têm de sofrer
fortes pressões ou situações de grande estresse e não quebrar
emocionalmente. Na verdade estas pessoas se fortalecem neste processo,
"acumulando energia" para assim como a vara do salto em altura, projetar-se
para resolver as adversidades que estão passando.

O iatista Lars Grael é um exemplo de uma pessoa resiliente. No auge da sua
carreira repleta de conquistas, teve sua perna decepada pela hélice de um
barco, em um trágico acidente em 1999. Anos depois voltou a competir e
ganhar medalhas. "O erro das pessoas, em geral é se voltar para trás", disse
Grael certa vez. "Se eu fosse comparar minha vida anterior com a que levo
hoje, com certeza teria entrado em depressão. Mas não adianta olharmos para
trás. Temos que lidar com o aqui e agora. Poderia ter sido pior, e tenho a
obrigação de me sentir no lucro".

Ser resiliente é uma questão de atitude, isto é, entrar em ação para solução
das pressões e adversidades cotidianas. O profissional resiliênte não
permite entrar na sintonia do medo e da tristeza, sentimentos estes que
paralisam a pessoa impossibilitando a retomada para a ação. Não permitem
também experimentar a energia da raiva, pois a raiva descontrolada apenas
busca culpados em relação ao que se passa. O profissional resiliente
primeiramente questiona o que deve ser feito para solucionar este problema,
investigando várias opções, utilizando a sua flexibilidade e criatividade
para sair do momento adverso.

Concluído este processo ele entra em ação, pois agora ele tem a tal da
MOTIVAÇÃO, isto é, motivos (adquirido no processo de pesquisa) para entrar
em ação e fazer o que tiver que ser feito para minimizar ou até mesmo sair
da adversidade.

Ricardo Piovan é consultor organizacional, autor do livro "Resiliência –
como superar as pressões e adversidades no trabalho".

9 de mai. de 2009

Normas para hóspedes

Semana passada me hospedei em um hotel em João Pessoa e, ao chegar na recepção, me deparei com essa "coleção" de quadros afixados na parede. Eram normas de conduta para os hóspedes. Não perdi meu tempo contanto mas dava pra ver uma dezena de "não". Não pode isso, não pode aquilo...
Imediatamente procurei, até instintivamente, o quadro das permissões, das vantagens, das cortesias...
Não havia nenhum!
Acho que esse hotel acha que está fazendo um favor em me hospedar. Acho que eles me enxergam como um vândalo...alguém que precisa ser "controlado"...rsrs
Isso é o que eu chamo "nivelar por baixo".
Por casusa de algumas ocorrências exporádicas "decretam-se" normas restritivas para todos.
Confesso que fiquei com medo de me hospedar neste hotel, não conseguir decorar tantas normas e acabar sem punido!
Estamos na era da satisfação dos clientes, da excelência do atendimento, da superação das expectativas...será?
E na sua empresa? O que o cliente lê nos avisos?
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18 de abr. de 2009

Uma questão de escolha

Toda nossa vida é feita de escolhas. Por mais indecisos que sejamos, ao abrir os olhos pela manhã, teremos que optar entre permanecer na cama, esquecendo as horas, ou levantar. A opção continua na primeira refeição da manhã. Desejar bom dia ou resmungar qualquer coisa, ou ficar calado..   Sair de carro, correr para não perder a condução ou fazer de conta que não se tem compromisso. Ser gentil no trânsito, ou fazer de conta que ninguém mais existe no caminho. Felicidade ou infelicidade. A decisão cabe a cada um de nós.Pense nisso, abrace a alvorada que surge e, quando a noite chegar, agradeça a Deus pelas felizes escolhas desse bendito tempo que se chama dia.

(fonte: www.pensamentoslucena)

11 de abr. de 2009

Você sabe qual é a estratégia da sua empresa?

por Raquel Costa em 27 de Março de 2009 à 1:31 am (Fórum Mundial de Lucratividade, ensinamentos, estratégia, gestão, palestrantes)

Nos últimos dias participei do Fórum Mundial de Lucratividade organizado pela HSM, e tive a oportunidade de ver de perto alguns dos mais renomados especialistas de gestão da atualidade, conhecer seus conceitos e insights, e ouvir suas dicas especialmente importantes para o momento de retração que estamos vivendo.

Gostei do caminho que o Kaplan indica para que as empresas possam refletir e talvez (re)definir suas estratégias. Muitas empresas têm dificuldade de fazer escolhas (impossível querer e fazer tudo ao mesmo tempo) e traçar o caminho a ser seguido. As conversas e definições estratégicas acabam filosóficas demais e distantes da realidade porque falta à elas um roteiro capaz de orientar uma reflexão. E mesmo quando definidas, as estratégias quase sempre ficam tão complexas que nem os executivos conseguem reproduzi-las com clareza, imagine então o restante da empresa.

Para ajudar a resolver estes problemas, Kaplan sugere que as empresas descrevam suas estratégias com uma estrutura OAS (Objective, Advantage e Scope):Objetivo (Objective):

* os motivos que a estratégia foi concebida para atingir;
* meta quantitativa e prazos.

Vantagens (Advantage):

* os meios pelos quais a empresa atingirá seu objetivo;
* o que a empresa fará de diferente, melhor ou exclusivo em relação aos concorrentes;
* a proposição de valor que a empresa oferecerá para atrair clientes;
* a “matriz de avaliação” ou curva de valor.

Alcance (Scope)

* o nicho que a empresa pretende operar;
* definir o segmento de clientes, alcance da linha de produtos, tecnologias utilizadas, localidades geográficas atendidas ou grau de integração vertical (quais atividades da cadeia de valor a empresa realizará).

O resultado deve ser uma declaração curta, com no máximo 40 palavras. Algo como fez a Southwest Airlines, dos USA:

Objetivo: continuar sendo a empresa aérea mais lucrativa dos Estados Unidos.
Vantagem: oferecer a rapidez das viagens aéreas, mas com preços, freqüência e a confiabilidade dos carros, ônibus e trens.
Alcance: serviço voltado para viajantes preocupados com preço e que valorizam trechos (vôos) convenientes.

Em resumo, a estratégia da sua empresa deve comunicar:

* o que a empresa pretende realizar;
* como o resultado será mensurado;
* qual o alcance de atuação;
* as vantagens que serão utilizadas para atingir suas metas (diferenciais competitivos).

8 de abr. de 2009

Os bancos tem baixa concorrência no Brasil?!?!?

Hoje assisti ao Bom dia Brasil e, para minha surpresa, vi esta notícia: Os bancos não baixam as taxas dos financiamentos por falta de concorrência...
Será?
Não vou entrar no mérito até porque não sou especialista no assunto mas, se há uma coisa no Brasil que tem concorrência sim são os bancos!
Agora, se querem concorrer...é outra coisa!
Mas vamos lá... existem dois bancos oficiais: Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
Porquê, se existe margem para abaixar as taxas dos juros de financiamento, esses bancos não dão o exemplo?
Ai sim a concorrência iniciaria!
Imediatamente os bancos particulares, que não iam querer perder essa fatia que estaria migrando para os oficiais, acompanhariam o desconto.
Isso é concorrência!
Acho que a causa é bem outra...

4 de abr. de 2009

Para que servem os administradores?

Hoje eu estava passeando no shopping e minha esposa encontrou uma velha amiga que trabalha como vendedora em uma loja de celulares. O comentário que minha esposa fez ao sairmos me intrigou. Ela disse: de que adianta ser formada em administração e terminar como vendedora de loja?

Isso me fez pensar. Fui professor em uma faculdade de Administração e, mesmo achando a profissão de vendedor importantíssima, não acho que ela se aplique a administradores formados.

Porque então encontramos no mercado tantos profissionais formados em administração ocupando cargos de vendedores, secretárias, auxiliares administrativos, etc.

Podemos abordar esse tema sob vários pontos de vista. Eu, vou apontar o que acredito ser o principal. As faculdades de administração não formam EMPREENDEDORES.

Certa vez, ao assumir mais uma turma da faculdade, resolvi fazer uma pesquisa informal. Perguntei quantos alunos, dos 45 que estavam presentes, iriam abrir uma empresa no futuro. Para minha surpresa apenas 5 levantaram as mão. Perguntei então quantos iriam fazer concurso público. 27 levantaram as mãos!!!

Sei que o serviço público tem muito apelo pela dita “estabilidade”, entretanto, quando escutamos isso de uma turma que deveria GERAR EMPREGOS… isso me assusta!

É preciso mudar o rumo dessa história. Precisamos de muitas e muitas novas empresas no Brasil, gerando tecnologia, riqueza, crescimento e, principalmente, empregos para quem NÃO É administrador.

E você, o que pensa deste assunto?

Só para constar...

Estou a algum tempo sem postar...foi proposital para não cair no risco da obrigação e, consequentemente, na mesmice!
Estou me reciclando...dando tempo para quem acessar pela primeira vez reler conteúdos antigos...