18 de abr. de 2009

Uma questão de escolha

Toda nossa vida é feita de escolhas. Por mais indecisos que sejamos, ao abrir os olhos pela manhã, teremos que optar entre permanecer na cama, esquecendo as horas, ou levantar. A opção continua na primeira refeição da manhã. Desejar bom dia ou resmungar qualquer coisa, ou ficar calado..   Sair de carro, correr para não perder a condução ou fazer de conta que não se tem compromisso. Ser gentil no trânsito, ou fazer de conta que ninguém mais existe no caminho. Felicidade ou infelicidade. A decisão cabe a cada um de nós.Pense nisso, abrace a alvorada que surge e, quando a noite chegar, agradeça a Deus pelas felizes escolhas desse bendito tempo que se chama dia.

(fonte: www.pensamentoslucena)

11 de abr. de 2009

Você sabe qual é a estratégia da sua empresa?

por Raquel Costa em 27 de Março de 2009 à 1:31 am (Fórum Mundial de Lucratividade, ensinamentos, estratégia, gestão, palestrantes)

Nos últimos dias participei do Fórum Mundial de Lucratividade organizado pela HSM, e tive a oportunidade de ver de perto alguns dos mais renomados especialistas de gestão da atualidade, conhecer seus conceitos e insights, e ouvir suas dicas especialmente importantes para o momento de retração que estamos vivendo.

Gostei do caminho que o Kaplan indica para que as empresas possam refletir e talvez (re)definir suas estratégias. Muitas empresas têm dificuldade de fazer escolhas (impossível querer e fazer tudo ao mesmo tempo) e traçar o caminho a ser seguido. As conversas e definições estratégicas acabam filosóficas demais e distantes da realidade porque falta à elas um roteiro capaz de orientar uma reflexão. E mesmo quando definidas, as estratégias quase sempre ficam tão complexas que nem os executivos conseguem reproduzi-las com clareza, imagine então o restante da empresa.

Para ajudar a resolver estes problemas, Kaplan sugere que as empresas descrevam suas estratégias com uma estrutura OAS (Objective, Advantage e Scope):Objetivo (Objective):

* os motivos que a estratégia foi concebida para atingir;
* meta quantitativa e prazos.

Vantagens (Advantage):

* os meios pelos quais a empresa atingirá seu objetivo;
* o que a empresa fará de diferente, melhor ou exclusivo em relação aos concorrentes;
* a proposição de valor que a empresa oferecerá para atrair clientes;
* a “matriz de avaliação” ou curva de valor.

Alcance (Scope)

* o nicho que a empresa pretende operar;
* definir o segmento de clientes, alcance da linha de produtos, tecnologias utilizadas, localidades geográficas atendidas ou grau de integração vertical (quais atividades da cadeia de valor a empresa realizará).

O resultado deve ser uma declaração curta, com no máximo 40 palavras. Algo como fez a Southwest Airlines, dos USA:

Objetivo: continuar sendo a empresa aérea mais lucrativa dos Estados Unidos.
Vantagem: oferecer a rapidez das viagens aéreas, mas com preços, freqüência e a confiabilidade dos carros, ônibus e trens.
Alcance: serviço voltado para viajantes preocupados com preço e que valorizam trechos (vôos) convenientes.

Em resumo, a estratégia da sua empresa deve comunicar:

* o que a empresa pretende realizar;
* como o resultado será mensurado;
* qual o alcance de atuação;
* as vantagens que serão utilizadas para atingir suas metas (diferenciais competitivos).

8 de abr. de 2009

Os bancos tem baixa concorrência no Brasil?!?!?

Hoje assisti ao Bom dia Brasil e, para minha surpresa, vi esta notícia: Os bancos não baixam as taxas dos financiamentos por falta de concorrência...
Será?
Não vou entrar no mérito até porque não sou especialista no assunto mas, se há uma coisa no Brasil que tem concorrência sim são os bancos!
Agora, se querem concorrer...é outra coisa!
Mas vamos lá... existem dois bancos oficiais: Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
Porquê, se existe margem para abaixar as taxas dos juros de financiamento, esses bancos não dão o exemplo?
Ai sim a concorrência iniciaria!
Imediatamente os bancos particulares, que não iam querer perder essa fatia que estaria migrando para os oficiais, acompanhariam o desconto.
Isso é concorrência!
Acho que a causa é bem outra...

4 de abr. de 2009

Para que servem os administradores?

Hoje eu estava passeando no shopping e minha esposa encontrou uma velha amiga que trabalha como vendedora em uma loja de celulares. O comentário que minha esposa fez ao sairmos me intrigou. Ela disse: de que adianta ser formada em administração e terminar como vendedora de loja?

Isso me fez pensar. Fui professor em uma faculdade de Administração e, mesmo achando a profissão de vendedor importantíssima, não acho que ela se aplique a administradores formados.

Porque então encontramos no mercado tantos profissionais formados em administração ocupando cargos de vendedores, secretárias, auxiliares administrativos, etc.

Podemos abordar esse tema sob vários pontos de vista. Eu, vou apontar o que acredito ser o principal. As faculdades de administração não formam EMPREENDEDORES.

Certa vez, ao assumir mais uma turma da faculdade, resolvi fazer uma pesquisa informal. Perguntei quantos alunos, dos 45 que estavam presentes, iriam abrir uma empresa no futuro. Para minha surpresa apenas 5 levantaram as mão. Perguntei então quantos iriam fazer concurso público. 27 levantaram as mãos!!!

Sei que o serviço público tem muito apelo pela dita “estabilidade”, entretanto, quando escutamos isso de uma turma que deveria GERAR EMPREGOS… isso me assusta!

É preciso mudar o rumo dessa história. Precisamos de muitas e muitas novas empresas no Brasil, gerando tecnologia, riqueza, crescimento e, principalmente, empregos para quem NÃO É administrador.

E você, o que pensa deste assunto?

Só para constar...

Estou a algum tempo sem postar...foi proposital para não cair no risco da obrigação e, consequentemente, na mesmice!
Estou me reciclando...dando tempo para quem acessar pela primeira vez reler conteúdos antigos...