28 de mai. de 2014

Alguma pergunta?


Recebo semanalmente muitas mensagens de leitores com dúvidas e tento responder, dentro das minhas possibilidades. Normalmente essas mensagens são postadas no meu canal do Youtube ou no Goolge+.

Gostaria de abrir também este canal para uma comunicação direta com vocês. Sintam-se a vontade para me escrever e eu terei o maior prazer em ajudá-los, no que eu souber.

Sempre que receber um questionamento interessante, que ache que será útil para os demais leitores, copiarei aqui, ok.

Estou te esperando!

17 de abr. de 2014

O que é possível apreender assistindo os vídeos de KLE621FULL no YouTube?

Apesar do jeito descontraído, linguagem simples - carregada de gírias paulistanas - e tom rebelde, os vídeos do empresário Kleber Atalla guardam nas entrelinhas uma estratégia sofisticada de marketing (ao meu ver não totalmente consciente ou planejada). Totalmente baseado no seu carisma pessoal - característica difícil  ser copiada por seus concorrentes - Kleber estabelece um dialogo envolvente com seu público que se diverte assistindo, como a um Big Brother, suas aventuras diárias no transito caótico de São Paulo "montado" na sua versão moderna do cavalo de cawboy, uma Honda Hornet 600cc. Entre as peripécias nos "corredores" formados pelos carros engarrafados, Kleber solta seus incontáveis bordões que divertem seus fãs: salve salve, desculpe a tosse, gatinha detectada, policinha policinha, e por ai vai.
Em que pese o as infrações de trânsito frequentemente cometidas, a receita é simples mas executada com maestria quando, ao invés de se fixar em manobras arriscadas e a adrenalina causada por suas incursões diárias sobre sua moto, ele assume um diálogo pessoal com seu público aproveitando as aventuras para, como um tio amigo (dai ser chamado carinhosamente pelos seus fãs de Tiozão), dar conselhos sobre o não uso de drogas, relacionamento com os pais, necessidade de estudar e até cuidado com a dengue!
E ele não para por ai. Recentemente aproveitou sua popularidade, com milhares de seguidores, para promover uma ação social da maior importância: promoveu uma grande doação de sangue em um grande hospital de São Paulo.
Claro que ele tira proveito dessa popularidade. Tem uma oficina para motocicletas e uma loja virtual para vender peças e acessórios que deve lhe render um bom sustento. Nada mais justo. Até por que, quem assiste aos seus vídeos percebe a honestidade com que ele trata deste assunto, deixando claro seus objetivos e interagindo com seus clientes no melhor estilo do que é preconizado nas estratégias de marketing de relacionamento.
Um ponto fraco, entretanto,  na sua estratégia de negócios que pode ser percebido é - ainda - um certo amadorismo com que trata a gestão de sua empresa causando problemas de entrega de produtos que podem, com o passar do tempo, arranhar sua reputação de empresário. Esse fato, entretanto, não me parece ser crítico, pelo menos no volume atual de vendas.
Atalla, pelo que entendi nos seus vídeos, foi motorista do popstar Chorão, apelido de Alexandre, cantor falecido da banda Charles Brown Júnior. A relação de saudade e respeito com que ele trata deste tema lhe rende audiência adicional dos também fãs deste cantor.
Concluindo, é muito fácil assistir a um ou dois vídeos do Kleber e fazer um julgamento precipitado de suas atitudes quando impõe 200km/h à sua moto em pleno trânsito da cidade. Um olhar mais cuidadoso, entretanto, demonstrará características positivas que podem ser aprendidas e copiadas por qualquer organização.
Quer conferir?
http://www.youtube.com/KLE621FULL

26 de jan. de 2014

O que os outros pensam de mim importa?

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Sim importa. Isso chama-se feedback. Como profissionais que queremos nos destacar positivamente nas empresas é muito importante darmos atenção a estes sinais. Não podemos cometer o erro de achar que estamos sempre no caminho certo ou que temos sempre razão pois isso facilmente será confundido com arrogância.

Saber receber críticas é uma habilidade super importante que devemos nos esforçar ao máximo para desenvolver. Nem sempre isso é fácil pois como seres humanos teremos sempre a propensão a ficar na defensiva. Mas é muito importante treinar isso pois, ao deixarmos as pessoas a vontade para nos dar sua opinião, ganhamos uma ótima fonte de dicas de áreas que eventualmente precisamos melhorar.

O problema começa quando conduzimos nossas ações baseados na opinião alheia. Esse é um erro comum de pessoas inseguras ou daquelas que acham que devem agradar a todos. Esse comportamento é destrutivo e pode se transformar em uma prisão.

O feedback, como estamos chamando a opinião de terceiros, deve ser uma ferramenta de auto avaliação e melhoria e não um decreto onde temos que aceitá-los. Nem sempre a opinião dos outros estará certa ou nos será útil. o importante é justamente fazer o filtro e utilizar essas informações a nosso favor, quando necessário.

Lembre-se: ser dependente da aprovação dos outros é um grande problema.

Algumas dicas uteis:
  • Na sua atividade profissional tenha Metas
  • Desenvolva sua atividade da melhor maneira possível
  • Seja pontual e cumpra o que prometeu
  • Seja correto e ético em suas atitudes
  • Monitore os feedbacks que receber, mesmo que sejam informais
  • Avalie se há algo que possa ser utilizado por você para melhorar como pessoa e como profissional
  • Relaxe, ninguém é perfeito... o erro está em não querer melhorar.

No mundo corporativo não há espaço para arrogância e para pessoas que acham que não tem o que melhorar. Pense nisso!

19 de jan. de 2014

Sempre fale metade do que escuta... se conseguir!

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Escutar é diferente de ouvir! Ouvir, a gente ouve qualquer coisa: o vento, o som da rua, uma música...


Escutar é diferente. Escutar é dar atenção, é ser pró ativo, é entender - ou pelo menos tentar. É se interessar pelo outro, pelo que ele ,ou ela, tem a nos dizer. É ser curioso, no bom sentido, é querer aprender. Escutar é exercitar a humildade. É assumir que o que temos para dizer não é, necessariamente, mais importante do que nos é dito.

Ocorre que, no nosso dia a dia, damos pouca importância ao ato de escutar. Na maioria das vezes, estamos mais preocupados em falar. A maioria das pessoas é assim e é justamente ai que se estabelece um grande diferencial. Saber escutar é uma enorme vantagem competitiva.


Aprender a escutar é algo realmente muito importante e deveríamos no esforçar neste objetivo. Lembre-se: quem muito fala, muito se expõe!


Veja também algumas vantagens de quem sabe escutar:



  1. Todos gostam de ser ouvidos e valorizam quem as ouve.
  2. As pessoas precisam ser escutadas e sentem um enorme alívio quando isso ocorre.
  3. Ao ser escutada, a pessoa cria vínculo emocional com quem a escutou. Isso cria confiança.
  4. Ao escutar, aprendemos mais do que quando falamos.
  5. Escutando mais do que falando erramos menos, no expomos menos, criamos menos problemas.
  6. Escutar é ajudar.

Que tal hoje dar um tempinho nas cordas vocais e tirar o dia hoje para escutar mais? 

Está feito o desafio!

15 de jan. de 2014

Como planejar para que suas Metas se transformem em realidade

Em um Post anterior tratamos da importância de se estabelecer metas para podermos conquistar nossos sonhos, nossos projetos e atingir nossos objetivos profissionais. Espero que você já tenha estabelecido as suas para 2014! Mas o trabalho não cessa no estabelecimento da Meta. Precisamos planejar o passo a passo para chegar lá.


A forma mais fácil e prática para fazer isso é a partir de uma ferramenta simples chamada planilha de Plano de Ação ou 5W2H.

Essa planilha é, basicamente, um check list de todas as ações que você tem que realizar para atingir com segurança sua Meta acrescida de prazo, responsáveis, etc.

A planilha 5W2H tem esse nome pois é composta das seguintes colunas:

What – O que será feito (etapas)
Why – Por que será feito (justificativa)
Where – Onde será feito (local)
When – Quando será feito (tempo)
Who – Por quem será feito (responsabilidade)
How – Como será feito (método)
How much – Quanto custará fazer (custo)

Essas perguntas deverão ser respondidas para cada ação do nosso planejamento.

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A dica para preencher de forma mais fácil é, após estabelecida a Meta, se concentre na coluna "O Quê", ou seja, quais as ações que você deve executar para atingir sua Meta. Somente após você ter certeza que, ao executar todas as ações planejadas nesta coluna, a Meta estará garantida, é que você deve partir para as demais colunas. Quando vai ser feita a ação, quem vai realizar, etc.

Você tem a liberdade ainda de escolher com quais colunas vai trabalhar. Por exemplo, para metas mais simples, basta usar 3 colunas: O quê, Quem e Quando. Para as Metas um pouco mais complexas, você vai acrescentando as demais colunas de acordo com sua necessidade.

No início pode até parecer complicado mas o fato é que qualquer projeto, quando é bem planejado, garante um probabilidade infinitamente maior de se obter sucesso.

Outra coisa importante é que, ao colocarmos no Plano de Ação em prática, é importante fazermos o monitoramento de cada ação, seu prazo, etc. Reveja seu plano de ação semanalmente!

Experimente! Você certamente vai notar a diferença.

12 de jan. de 2014

Aprenda a falar em público: custe o que custar!

Se eu pudesse te dar um bom conselho para se destacar profissionalmente seria este: aprenda a falar em público.

Agora pense: se você não domina esta técnica, quantas oportunidades você já perdeu de se destacar por que teve medo de enfrentar esta situação?

Mas você quer uma boa notícia? São poucas as pessoas que já nasceram com este dom! A grande maioria das demais desenvolvem com a prática ou aprendem através de cursos ou até leitura de livros.

Na verdade, o grande problema nem é a técnica em si mas o nervosismo, a ansiedade. Muitas pessoas suam só de pensar nesta possibilidade. Travar no meio de uma apresentação...  iiirrrgh!

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Na verdade, tudo na vida é uma questão de determinação, vontade de aprender e prática, treino.

Para todos, indico a leitura de livros sobre como falar em público e, caso desejem, façam cursos específicos da área. Para os que estão no time dos que tem pânico, dou algumas dicas simples que podem lhes ajudar:
  1. Comece pequeno, que tal se apresentar para duas pessoas? Seus filhos, companheiros, pais... Faça uma breve apresentação sobre qualquer assunto de interesse da família. Explique a todos seus objetivo e peça ajuda.
  2. Aumente o público aos poucos. Tenho certeza de que você não terá dificuldade em arranjar amigos que queiram lhe auxiliar nesta jornada. Cinco amigos numa sala já é um bom público para iniciar. Escolha um tema de interesse de todos e faça uma apresentação de 10 minutos... que tal?
  3. Comece lendo e, aos poucos, vá acrescentando opiniões a cada tópico. Com o tempo você vai ganhando confiança.
  4. No próximo passo, prepare apenas os tópicos e vá desenvolvendo uma a um durante a apresentação.
  5. Agora que você já avançou, que tal uma pequena apresentação no seu departamento da empresa para os colegas mais próximos. Explique seus objetivos e peça ajuda.
Pratique, pratique, pratique! Com o tempo, a confiança vem.  A simples repetição desses paços já permitem a você afastar o pânico, afinal, se apresentar em público já não será mais uma novidade.

Não duvide de sua capacidade. Muitas vezes, não conseguimos realizar algumas coisas simplesmente por que não sabíamos como fazer. Experimente!

9 de jan. de 2014

Pare de reclamar! E seja feliz...

Não há nada que incomode mais em um ambiente de trabalho do que pessoas negativas. Nada presta, tudo vai dar errado, isso não vai funcionar, aqui sempre foi assim... Você certamente conhece alguém assim, não é mesmo?

Ou será que você mesmo não é assim? (mesmo que as vezes...)
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Eu sei que todos temos muitos problemas mas, me responda: reclamar o dia inteiro resolve alguma coisa?

O que de fato melhora sua vida não é passar o dia inteiro reclamando de tudo e de todos, isso só vai afastar as pessoas de você. O que resolve é planejamento e ação!

Se você tem problemas que estão te incomodando o segredo é parar de reclamar e concentrar seus esforços em descobrir as causas desses problemas. Onde está a raiz? O quê, caso seja mudado, eliminaria isso da sua vida? O que você pode fazer para que as coisas realmente mudem e melhorem?

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O que de fato melhora sua vida não é passar o dia inteiro reclamando de tudo e de todos, isso só vai afastar as pessoas de você. O que resolve é planejamento e ação!

Para dar uma mãozinha, segue uma lista de tarefas para ajudar você nesta missão:
  1. Liste as coisas que estão te incomodando e tirando sua paz de espírito
  1. Escolha dentre os itens listados o maior problema
  1. Medite sobre este problema e descubra as causas
  1. Foque na causa principal
  1. Monte uma estratégia para eliminar esta causa
  1. Coloque o plano em ação
  1. O problema foi solucionado ou sensivelmente reduzido? 
  1. Se sim, parta para o próximo problema, se não, volte ao terceiro item...

E ai... vai continuar reclamando ou vai colocar a mão na massa! Boa sorte.

6 de jan. de 2014

2 de jan. de 2014

Como se relacionar bem com colegas de trabalho

Relacionamento, por si só, já é um tema bastante complicado. Relacionamento, no ambiente de trabalho, é ainda mais e isto realmente pode se tornar um ponto crítico no seu dia a dia. Só de pensar em voltar para o trabalho e dar de frente com aquela pessoa... hum, pode se tornar um peso!


Não existem segredos para você se dar bem, em todas as situações, com seus colegas de trabalho. Principalmente por que isso nem sempre depende de você. Mas, algumas dicas podem lhe ajudar nesta que pode ser uma difícil tarefa.

1. Trate os outros com você mesmo gostaria de ser tratado.
Esta é uma máxima universal e deveria sempre pautar nossa forma de agir. Não importa o que vamos receber em troca, se queremos semear um ambiente de concórdia e de produtividade, deveríamos dar o exemplo e semear cordialidade e generosidade.
Como é possível reclamar do relacionamento com os colegas se nós mesmos não damos o exemplo?

2. Pratique a tolerância... sempre.
Nem todas as pessoas tem a mesma formação, educação e estabilidade emocional que você. Dai a importância de sermos tolerantes e não exigirmos dos outros aquilo que eles não tem condições de nos dar. Enxergar o outro no mundo dele é uma ótima prática par melhorar os relacionamentos interpessoais.
Aliás, podemos até fazer uma autocrítica, neste momento, sobre como andas essas qualidades em nós mesmos.

3. Aumente sua capacidade de resistência a críticas e provocações.
Muitos problemas poderiam ser evitados ser não fôssemos tão sensíveis! Aquela crítica não somos nós. Ela é, simplesmente, a opinião de quem a emitiu. Ela só nos atingirá se não tivermos equilíbrio e humildade para ouvir, analisar, aprender algo com ela e devolver de forma positiva.
A provocação nada mais é do que uma crítica feita de forma jocosa. O antídoto é o mesmo.

4. Tenha foco no seus reais objetivos.
Quais são seus reais objetivos no seu trabalho. As vezes, quando perdemos isso de vista, damos espaço para questões menos importante. Dai ser essencial ter Metas! Quando estamos envolvidos em projetos que nos levem às nossas Metas, normalmente ficamos muito mais resistentes a estas questões de relacionamento interpessoal.

5. As pessoas mais difíceis, normalmente são as que mais precisam da nossa ajuda.
Este é um ponto super importante. Quando abandonamos o papel de vítima e fazemos o exercício de enxergar os outros verdadeiramente, podemos nos dar conta de que aquela pessoa "problemática" nada mais está do que nos pedindo ajuda. Ela está, sem perceber, querendo chamar atenção de todos para suas reais dificuldades. Nada mais gratificante do que ajuda a quem precisa. Experimente ter uma conversa aberta com seu colega de trabalho, escute de verdade. Muitas vezes é só disso que esta pessoa está precisando.

6. E, se nada disso der certo...
Você tem duas opções: ignorar completamente a pessoa e torcer para que ela mude seu foco de você para outro e, se ainda sim não der certo, mudar de ambiente...

O importante disso é ter a consciência de que, a contrário do que normalmente pensamos, muito do bom relacionamento com colegas de trabalho depende de nós mesmos e não dos outros. Faça, portanto, sua parte e verá que, na maioria das vezes, vai funcionar.